Alckmin impõe sigilo de 25 anos para expor falhas no metrô

Atitude do governador é confissão de culpa. É demonstração de cinismo sem limite

 

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) tornou sigilosos por 25 anos centenas de documentos do transporte público metropolitano de São Paulo – que inclui os trens do Metrô e da CPTM e os ônibus intermunicipais da EMTU.

Devido ao carimbo de ultrassecreto, os paulistas só poderão saber os motivos exatos de atrasos em obras de linhas e estações, por exemplo, um quarto de século após a elaboração de relatórios.

A manobra faz parte da Lei de Acesso à Informação que liberou documentos públicos à população em 2012, mas que protege alguns deles com o carimbo de ultrassecretos (25 anos), secreto (dez anos) e reservado (por cinco anos).

Alckmin, justificando a censura, alegou “riscos à segurança, já que pessoas mal-intencionadas poderiam ter acesso às informações”. Essa desculpa é um deboche. As obras do metrô feitas nos últimos anos já se mostraram uma forma escandalosa de desviar dinheiro público e estão sob investigação no Cade e no Ministério Público.

Quase todas as obras do governo Alckmin estão atrasadas. A promessa de deixar a rede de metrô com 100 km, até 2014, feita no mandato passado, só poderá ser atingida no final desta nova gestão –atualmente há só 78 km.

Alckmin simplesmente quer ocultar da população o acidente que provocou a morte de sete pessoas em 2007 na estação Pinheiros (Linha 4), a corrupção generalizada (Propinoduto Tucano), as falhas constantes, os atrasos e os acidentes.

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