Ato contra a violência à mulher

Nesta quinta-feira, 25/11, às 15h, o Sindicato participará de um ato público em frente à Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo, no Pátio do Colégio, com o objetivo de protestar contra as ocorrências de violência às mulheres e conscientizar a população para uma maior participação contra esse crime, por meio de apoio à mulher, educação e prevenção.

Conheça aqui o material divulgado sobre o assunto.

A atividade faz parte das celebrações do Dia Latinoamericano e Caribenho de Luta contra a Violência à Mulher, então organizadas pela Marcha Mundial das Mulheres, em parceria com organizações como a União de Mulheres de São Paulo e as Casas Cidinha e Viviane.

Durante o ato, um documento será entregue à Secretaria da Justiça, reivindicando efetivas políticas de combate à violência contra a mulher. Além disso, então marcadas audiências para discutir o tema com a Defensoria Pública, no dia 03/12, e com o Ministério Público, em 09/12.

Por que há tanta incidência da violência contra as mulheres?

Porque em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é a violência, e que os homens são mais fortes e superiores às mulheres. É assim que, muitas vezes, os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades às mulheres.

É importante ressaltar que a violência contra a mulher não se resume à chamada violência doméstica e nem é praticada somente na forma de agressão física. Infelizmente, ainda é uma realidade que atinge mulheres de todas as classes sociais, raças e idades, e se manifesta das mais variadas maneiras, tanto na esfera pública como na privada.

Entre as formas de violência contra a mulher estão o feminicídio, assédio sexual e físico no local de trabalho, estupro, mercantilização do corpo das mulheres, prostituição, exploração do corpo pela pornografia, escravidão, lesbofobia, tráfico de mulheres, escravidão, esterilização forçada e negação do aborto seguro e da possibilidade de decidir sobre questões reprodutivas, de saúde e vida, ou seja, negação do exercício da autodeterminação.

As Nações Unidas definem a violência contra a mulher como “qualquer ato de violência baseado na diferença de gênero, que resulte em sofrimentos e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; inclusive ameaças de tais atos, coerção e privação da liberdade, seja na vida pública ou privada” (Conselho Social e Econômico, Nações Unidas, 1992).

Dados

De janeiro a setembro de 2010, 27 mulheres foram assassinadas no estado de São Paulo. Entre os casos, alguns ganharam repercussão na mídia, como o da advogada Mércia Nakashima.

A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, que recebe queixas de violência contra a mulher, registrou alta de 112% de janeiro a julho de 2010 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Dados fornecidos pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República apontam 343.063 atendimentos nos sete primeiros meses de 2010 – pelo disque denúncia (180). São Paulo foi o estado com maior número de denúncias.

Segundo o Mapa da Violência 2010, organizado pelo Instituto Sangari, uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, o que faz do país o 12° no ranking mundial de assassinatos de mulheres. 40% dessas mulheres têm entre 18 e 30 anos e a maioria é morta por parentes, maridos, namorados, ex-companheiros ou homens que foram rejeitados por elas. Em São Paulo a taxa é de assassinatos de mulheres é de 2,8 por cem mil habitantes.

Uma pesquisa realizada em 2009 pelo IBOPE e Instituto Avon mostrou que a violência contra a mulher é a maior preocupação para 56% das mulheres entrevistadas, aparecendo antes de temas como saúde e desemprego.

Dados baseados em informações do SUS revelam que, nos últimos dez anos, mor¬reram 41.532 mulheres assassinadas, uma média de dez a cada dia. Casos como os de Elisa Samúdio e Mércia Nakashima demonstram uma parte do que é a realidade de muitas. As traba-lhadoras são as que mais sofrem com a violência.

Participe! Ato contra a violência à mulher, quinta-feira, dia 25/11, às 15h, no Pátio do Colégio, próximo à estação Sé do metrô.


* Com informações da Marcha Mundial das Mulheres

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