Caso Alstom: Suiça descobre propina de 800 mil euros para ex-diretor da CPTM

Recursos foram depositados na conta de um ex-diretor da CPTM em 1997 e 1998, período em que São Paulo era governada por Mario Covas (PSDB). De acordo com os promotores suíços, dinheiro tem origem em esquema de corrupção para favorecer a multinacional francesa; de acordo com as denúncias, propinoduto inaugurado no governo Covas foi mantido nas gestões de José Serra e Geraldo Alckmin.

Autoridades da Suíça comprovaram por documentos ao Ministério Público que um ex-diretor da CPTM recebeu 800 mil euros como propina da Alstom em conta. O dinheiro foi depositado entre 1997 e 1998 – durante o primeiro mandato de Mário Covas.

Os investigadores suíços se dizem convencidos de que trata-se de verba do esquema de corrupção montado pela multinacional francesa para favorecer cartel em um contrato de reforma de trens da companhia.

O Propinoduto continuou nas gestões tucanas de José Serra e Geraldo Alckmin, de acordo com denúncia da Siemens, multinacional alemã, que fechou “acordo de leniência” com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Na Suíça, a Alstom pagou à Justiça US$ 43,5 milhões para suspender o processo no qual era acusada de corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil. No decorrer do processo, executivos confessaram ter distribuído propinas de US$ 6,5 milhões a pessoas da administração estadual de São Paulo, em troca de um contrato de US$ 45 milhões para a expansão do Metrô, entre 1998 e 2001.

Nos Estados Unidos, em abril deste ano, um executivo da Alstom foi condenado à prisão por corromper funcionários públicos. Na Zâmbia, a empresa teve de devolver US$ 9,5 milhões e ser punida com três anos de exclusão de licitações do Banco Mundial. No Brasil? Nenhuma punição até agora.

Fonte: estadao.com.br (reportagem de Fausto Macedo)

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