Categoria continua desprotegida, graças a Doria e ao Metrô
Os números de casos confirmados e de mortes ocasionados pelo coronavírus aumentam assustadoramente no Brasil. São Paulo é o epicentro da pandemia, mas o governador e o Metrô parecem que ainda não entenderam a gravidade da situação.
O Brasil registrou nesta segunda-feira (13/4) 105 mortes e 1.261 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. A letalidade subiu e está em 5,7%, ou seja, de cada 100 casos confirmados até agora, cinco pessoas morreram. São Paulo continua sendo o estado mais afetado, com 8.895 casos e 608 mortes.
Eles agora não tratam o metrô como serviço essencial, já que não incluem metroviários e terceirizados na aplicação de testes do coronavírus. Isso tem de ser feito imediatamente. Nossa categoria já está sendo afetada: tivemos mais de 60 metroviários afastados por contato ou contaminação pela covid-19. O que Doria e o Metrô estão esperando?Mortes?
Confi rmando o total descaso, o governador e a empresa cassaram uma liminar que determinava o afastamento dos trabalhadores do grupo de risco. A presidente do TST, Cristina Peduzzi, ao assinar a sentença a pedido de Doria e Metrô, condenou os metroviários e terceirizados à morte, já que a liminar assegurava a disponibilização de EPIs. Se você faz parte do grupo de risco, não assuma postos de trabalho!
