Chega de assédio moral e sexual!

O assédio moral tem se tornado cada vez mais um instrumento de gestão em todas as áreas de trabalho no Metrô. Já sofremos o assédio moral coletivo com as inúmeras declarações do governador que ameaçam nossos empregos. A estratégia de privatização cria um ambiente de desânimo e falta de perspectiva para os trabalhadores. E isso se agrava com a falta de funcionários.

Muitos supervisores e chefes intermediários têm apresentado posturas criminosas de pressão e desrespeito com os trabalhadores, com exigências durante as folgas e horários de descanso. No trecho norte da Linha 1, está correndo um abaixo-assinado contra o OTM 3 que desrespeita diversos funcionários e, no presente momento, resolveu ser assediador com os Agentes de Segurança. Não toleraremos este tipo de conduta e vamos buscar todos os recursos para expor, denunciar e punir os assediadores, para que parem com essa prática criminosa. O Comitê de Ética do Metrô não tem sido um instrumento que assegura o direito dos trabalhadores de denunciar e reverter a conduta assediadora de muito chefes. Ele está servindo mais para “passar pano” do que para qualquer outra coisa.

Ao lado do assédio moral, a prática de assédio sexual também se manifesta, em sua enorme maioria das vezes, a partir de funcionários homens com hierarquia superior a funcionárias mulheres. Estamos acompanhando de perto a conduta de um Ad Nutun assediador que tem “costa quente” com um diretor da empresa, que sentou-se na denúncia. Assim que for possível, munidas com as provas necessárias, não deixaremos passar em vão. Vamos expor e denunciar quem quer que seja. Assédio sexual é violência e o tempo de ficarmos caladas já passou.

Seguimos exigindo também que a direção do Metrô aceite imediatamente que as Cipas debatam os casos de assédio moral nas áreas. Se você, metroviária ou metroviário, for vítima de assédio, procure o cipista da sua área e o Sindicato. Juntos somos mais fortes para lutar contra essa prática no nosso local de trabalho.