Crise do Capitalismo: Cresce a polarização – Tese sobre Conjuntura Internacional

CONJUNTURA INTERNACIONAL

Crise do Capitalismo: Cresce a polarização

Existe hoje uma instabilidade política crescente no mundo. As consequências da crise econômica mundial aberta em 2007-09 se manifestam com força crescente, trazendo instabilidade política e polarização da luta de classes. Por um lado há ataques mais fortes por parte dos governos e patrões, por outro os trabalhadores travam grandes enfrentamentos que antes não víamos.

Tem instabilidade política nos EUA e em países centrais da Europa, assim como na América Latina, África e Ásia.

Essa é a explicação de fenômenos como o surgimento do governo Trump nos EUA, enfrentado por um ascenso de massas, crises dos governos imperialistas europeus e dos governos ditos de “esquerda” da América Latina. Abre também mais espaços para a ultra direita, assim como para posições socialistas.

Para se salvar a burguesia faz uma guerra social contra os trabalhadores, com planos de austeridade cada vez mais duros e necessita impor derrotas ao proletariado para recompor sua taxa de lucro.

Só variam os partidos nos governos burgueses, podem ser partidos da direita clássica, nacionalistas burgueses (como o Chavismo), reformistas (como o PT) ou algum dos novos reformistas (como Syriza).

Os planos são os mesmos: reformas previdenciárias e trabalhistas, privatizações e terceirizações, diminuição de investimentos dos serviços públicos para repassar mais dinheiro aos bancos através das “dívidas”.

A resposta da classe são Greves Gerais na Grécia, Espanha, Portugal, Argentina, Brasil entre outras, revoltas e revoluções no norte da África, Honduras, na Catalunha, entre outras.

As direções tradicionais reformistas da classe seguem perdendo força. Com a crise aguda, sua política de conciliação de classes se distancia da realidade, e apesar de ainda controlar grandes aparatos, sua política já não tem mais a mesma força entre os trabalhadores.

Essa situação coloca a necessidade de articularmos internacionalmente as lutas contra os patrões, os governos capitalistas e as direções traidoras. A Rede de Solidariedade que unifica diversas centrais e sindicatos, tendo a CSP-Conlutas como parte, tem impulsionado importantes campanhas internacionais, mas é preciso avançar na nossa organização nos setores que rompem com as velhas direções do movimento que hoje fazem o jogo da burguesia.

Temos que apresentar para a classe trabalhadora mundial um programa operário e socialista que aponte para o rompimento real com o imperialismo. Isso não é possível em parceria com as burguesias nacionais que são sócias menores do imperialismo. Tem que ser um programa independente dos trabalhadores que rompa com o pagamento da dívida, estatização sobre o controle dos trabalhadores das multinacionais, estatização dos bancos e do comércio exterior, e outras medidas que garantam uma verdadeira soberania aos países coloniais e um controle dos trabalhadores sobre a produção para colocar fim a exploração e todo modo de opressão com um governo dos operários apoiado na população mais pobre.

Assinam: Raimundo Cordeiro OE/BTO – Coordenador Geral do Sindicato, Celso Borba – AE/PSO – Presidente da Fenametro, Altino – OT/L1 e Diretor da Fenametro, Narciso – OT/L5 e Diretor do Sindicato, Gustavo – AS/L1 e Diretor do Sindicato, Alexandre Leme – Diretor do Sindicato, Carlão – CCV/L2 e Diretor do Sindicato, Willian – OT/L1 e Diretor do Sindicato, Vania Maria AE/TTE e Diretora Sindicato, Marisa OT/L1 e Diretora da Fenametro, Silva Alberto AE/LUZ e cipista,  Miron – AE/SCZ, Herbert – AE/TTE, Alisson – OE/JQM, Durval – OE/LUZ, Elisabete Moraes – AE/VGO, Vitor Ribeiro – OT/L2, Cláudio Alves – OT/L2, Celso Martins – OT/L2, Caio Dorsa – AE/L2, Solange – AE/VTD e Diretora Fenametro, Julia Paz AS/L3, Camilo – AE/BFU e Cipista, Luisão – EPB e Vice Presidente Cipa, Nelsinho – EPB, José Carlos – Aposentado/Manutenção, Mariana Santos – AE/PSO, Ricardo – VPN/L2 e Cipista, Inacio – AS/L5, Marcel Giglio – AE/L15, Chiquinho – PCR/Not, Priscila Guedes AE/CPL, Maridalva OT/L1 e diretora do Sindicato, Ricardo Lourenço AS/Linha2 e Vice-presidente da CIPA, Cicinho CCV/Linha 2, César Oliveira – OT/L1 e Rodnei MAN/POT.

Valorizamos sua privacidade

×

Para melhorar sua experiência em nosso website, utilizamos cookies. Eles nos ajudam a personalizar conteúdo e anúncios, além de analisar nosso tráfego. Ao navegar em nosso site, você tem a opção de personalizar suas preferências de cookies, podendo aceitá-los, recusá-los ou ajustá-los conforme seu consentimento. É importante destacar que os cookies estritamente necessários são sempre ativos para garantir o funcionamento básico e correto do site, amparados pela hipótese legal de legítimo interesse pela LGPD. Para mais informações, acesse nosso AVISO DE PRIVACIDADE e nossa POLÍTICA DE COOKIES.

Personalizar preferências de consentimento

×

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.

Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar como você usa esse site, armazenar suas preferências e fornecer conteúdo e anúncios que sejam relevantes para você. Esses cookies somente serão armazenados em seu navegador mediante seu prévio consentimento.

Você pode optar por ativar ou desativar alguns ou todos esses cookies, mas desativá-los pode afetar sua experiência de navegação.

Para mais informações, acesse nosso AVISO DE PRIVACIDADE e nossa POLÍTICA DE COOKIES.

Para mais informações sobre como os cookies de terceiros do Google operam e utilizam seus dados, consulte a: Política de Privacidade do Google