CTB/SP: presidente eleito é metroviário

 O 2º Encontro Estadual da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) aconteceu no dia 1º de agosto, em Sorocaba, com o objetivo de eleger a nova diretoria da CTB em São Paulo e nomear os delegados que participarão do 2º Congresso Nacional da Central, nos dias 24, 25 e 26 setembro. Por unanimidade, foi eleita a chapa única encabeçada pelo diretor do Sindicato, Onofre Gonçalves de Jesus, e que também tem como diretor o ex-presidente do Sindicato e atual membro do Conselho Fiscal, Flavio Godoi.

O Encontro

A partir da realização do 2º Encontro Estadual da CTB, ficou constatada a representatividade que a Central conquistou em apenas um ano e meio de existência, no meio político e sindical.

Participaram da atividade cerca de 450 delegados, sendo 62 metroviários. Ao todo, havia a representação de 45 entidades de todo o Estado, além de parlamentares e personalidades que têm participação ativa na luta pelos direitos dos trabalhadores.

O futuro, para a nova diretoria

O Sindicato está filiado à CTB desde o final de 2008, quando a categoria decidiu, por meio de plebiscito, que a entidade deveria se desfiliar da CUT e se filiar à CTB.

 

Agora, em São Paulo, a CTB será coordenada pelo metroviário Onofre Gonçalves de Jesus, que começou a trabalhar na Cia. em 1977, como ajudante de manutenção, no PAT, e foi presidente do Sindicato na gestão de 1998 a 2001.

 

Atualmente, ele é diretor de base do Sindicato e, a partir de então, inicia mais um desafio: presidir a CTB no estado mais importante do país.

 

Onofre Gonçalves de Jesus, presidente da CTB/SPEm entrevista concedida ao Plataforma, Onofre, presidente da CTB/SP, contou quais são seus planos no novo cargo e as perspectivas para os trabalhadores:

Qual a sua avaliação sobre a eleição de um metroviário para a presidência da CTB/SP?

Considero este fato histórico. Ele demonstra e reforça o prestígio que a categoria metroviária tem no movimento sindical e fortalece ainda mais a representatividade da categoria no meio político também.

 

Qual o foco da sua atuação enquanto presidente da CTB/SP?

Continuamos batendo na tecla de que os trabalhadores não podem pagar pela crise que ainda está aí. Nossa responsabilidade é mobilizar e encaminhar ações para diminuir os prejuízos impostos aos trabalhadores, acabando com as demissões imotivadas, com o fator previdenciário, lutando pela valorização do salário mínimo e pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, por exemplo. A luta contra as privatizações e terceirizações, claro, também faz parte do nosso plano de lutas, assim como insistimos na solidariedade ao povo de Honduras e de qualquer nação, sempre valorizando a auto-suficiência e a soberania nacional. A programação do Dia Nacional de Lutas, em 14 de agosto, tem o objetivo de intensificar toda esta mobilização e os metroviários estão convocados para participar.

 

Quando a CTB foi fundada, muito se falou sobre a realização de um Conclat (Congresso da Classe Trabalhadora). Esse projeto ainda existe?

Existe. Para enfrentarmos estes problemas que acabei de citar, a classe trabalhadora precisa estar em unidade, e o Conclat deve acontecer com este objetivo. Cada região do país e cada categoria tem as suas particularidades, mas lá na ponta, lá em cima, o movimento precisa ser unificado. A CTB apóia a unificação das principais bandeiras dos trabalhadores e a ação conjunta para enfrentar desafios. As centrais ainda estão conversando. Ainda não há data prevista para o Conclat, mas estamos no caminho para fazer com que ele aconteça.

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