DF: Metrô está sob nova direção

Um dia depois da Operação Bagre, comandada pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), que envolveu busca e apreensão na Companhia do Metropolitano do DF — Metrô-DF, o governador Rogério Rosso designou ontem para exercer o cargo de diretor-presidente do órgão o atual diretor financeiro e comercial, Cairo Ramos. Evanilda Gentil Evangelista assume a Diretoria de Operação e Manutenção. Ainda não foi definido o nome do próximo chefe do Departamento de Obras.

A nova direção entra no lugar de José Gaspar de Souza (diretor-presidente), José Dimas Simões Machado (diretor de operação e manutenção) e de Guilherme de Moura Paula Pinto (chefe do Departamento de Obras da Diretoria Técnica).

Eles são investigados pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPDFT como suspeitos de participação em fraude na licitação do projeto básico de engenharia do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Metrô e em outros cinco endereços, na quinta-feira.

Esta é a obra mais cara já contratada pelo Distrito Federal, orçada em torno de R$ 1,5 bilhão. Durante a Operação Bagre, o Ministério Público realizou apreensões na casa de Gaspar e de Dimas. Também foram alvo empresas que fizeram o projeto básico do empreendimento — a Altran TCBR e a Dalcon Engenharia.

Negociação
O VLT era considerado um dos projetos mais importantes da gestão do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido). Antes da crise provocada com a Operação Caixa de Pandora, ele negociava financiamento com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Arruda montou um estande no Setor Comercial Sul no qual os interessados no projeto podiam visitar um vagão de VLT fornecido pela empresa francesa Alstom, do consórcio responsável pela obra. Na inauguração do estande, em setembro do ano passado, Arruda recebeu na solenidade a presença do presidente da França, Nicolas Sarcozy.

A assessoria do Metrô-DF divulgou nota em que informa que o Tribunal de Contas do DF aprovou a licitação na qual 40 empresas adquiriram o edital, mas devido a especificidades do projeto, apenas duas participaram da concorrência. O Metrô informou ainda que a cópia dos autos já está em poder do Ministério Público do DF desde 2007.

Fonte: Correio Braziliense

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