Discurso da morte: Bolsonaro faz pronunciamento irresponsável e põe em risco a vida dos brasileiros

Doria e Covas também descumprem recomendações da OMS e expõem a população ao coronavírus

Na contramão das orientações de cientistas, da Organização Mundial da Saúde, de autoridades políticas e ações em todo mundo, o presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento público em que orientou a “volta à normalidade”, propondo o fim do isolamento social que visa conter o avanço do coronavírus. Disse novamente que a pandemia se trata de histeria e não passa de um “resfriado”.

O governador Doria e o prefeito Covas procuram diferenciar-se de Bolsonaro. Para se contrapor ao presidente, criam decretos. Mas não os cumprem. Doria, por exemplo, não disponibiliza os EPIs para metroviários e profissionais da saúde protegerem-se do vírus.

Também não garante um Plano de Emergência para conter o fluxo de pessoas no metrô, deixando o transporte apenas para funcionários da saúde, PMs, trabalhadores da limpeza e aqueles que trabalhem em pesquisa e produção de equipamentos para conter a pandemia.

Os governos municipal e estadual não cumprem ainda as recomendações da OMS e especialistas em saúde sobre o isolamento social, que orienta paralisação de todos os serviços e produção não essenciais, a realização de testes em larga escala em casos suspeitos do coronavírus e vacinação massiva da gripe.

O presidente segue na linha de empresários que defendem o retorno da movimentação nas ruas, do comércio e da produção considerada não essencial. Dessa maneira, desconsidera a possibilidade de colapso no sistema de saúde caso a pandemia avance com maior velocidade, como ocorreu na Itália, país que inicialmente havia ignorado a orientação de isolamento.

Outra demonstração de imprudência cometida por Bolsonaro no pronunciamento foi relacionar apenas os idosos como possíveis afetados pela Covid – 19. Sabe-se que pessoas mais jovens podem sofrer consequência graves ou até a morte e também são potenciais transmissoras do vírus.

Ao invés de agirem em defesa da vida, os governantes miram a preservação dos lucros e os interesses do capital. Os governos devem agir de forma certeira, com máximo isolamento social para contenção da pandemia, realizar ações de amparo social e liberação de recursos para amenizar os impactos na economia.

A vida acima do lucro.

 

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