Intransigência de Doria: Metroviários podem PARAR na 4ª feira, dia 19/5

Em plena pandemia, o governador Doria quer cortar direitos dos metroviários, reduzindo seus salários. O Metrô mais uma vez ganhou prêmio de melhor serviço público de SP. O resultado é mérito dos metroviários, que não merecem arrocho salarial e o calote em vários direitos trabalhistas

Os metroviários estão trabalhando sem parar desde o início da pandemia. 25 trabalhadores já morreram e cerca de 700 casos de Covid-19 já foram confirmados. O metrô está funcionando graças à dedicação de seus funcionários, que estão expostos diariamente ao coronavírus mas mantêm a qualidade do serviço prestado à população.

Sem reajuste salarial há dois anos e levando calotes sucessivos de Doria e direção do Metrô, os metroviários foram comunicados recentemente que perderão vários direitos. Por conta dessa política de desvalorização de seus funcionários, o Metrô poderá parar na quarta-feira (19/5).

O governo que se aproveita da pandemia para prejudicar trabalhadores é o mesmo que sucateia o transporte público, promovendo a privatização e a terceirização. Além disso, não evita a superlotação do sistema, que provoca a disseminação do vírus e a morte e adoecimento de milhares de pessoas.

O transporte público precisa de um Plano de Emergência para evitar a superlotação. Doria tem que vacinar toda a população e cessar com a privatização e a terceirização. É necessária a contratação, por meio de concurso público, de funcionários para o Metrô, diminuindo assim o desemprego.

 

Robin Hood ao contrário

Governo tira do trabalhador para dar a empresários

O governo estadual alega a queda de arrecadação no transporte na pandemia para atacar e tentar retirar direitos da categoria metroviária. A realidade, no entanto, é outra: o governo de SP teve superávit de R$ 7,7 bilhões no orçamento em 2020 e encerrou o ano com R$ 14,6 bilhões no caixa.

Tratamento bem diferente é oferecido a empresários bilionários do setor privado de transportes. Em março o governo repassou R$ 1 bilhão para a concessionária CCR, que administra as Linhas 4, 5 e 17 (privatizadas). Com a bagatela, a empresa adquiriu as linhas 8 e 9 da CPTM e ainda sobrou dinheiro.

A empresa tem formado um monopólio no setor e acumula lucros exorbitantes. Somente no primeiro trimestre teve aumento de 137,8%, somando R$ 688,9 milhões em ganhos.

 

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