Justiça suspende processo de licitação para construção do monotrilho

Em cumprimento à decisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), o Metrô e governo Serra suspenderam o processo de licitação para contratar a empresa que construiria o monotrilho na extensão da Linha 2 – Verde. Mesmo assim, o Fórum em Defesa do Transporte Público e Contra as Privatizações realizou um ato público contra este projeto na manhã do dia 22/12, em frente à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, mesma data e horário em que aconteceria a licitação.

ato contra monotrilho_22 dez 09Os representantes do Fórum aproveitaram a oportunidade para denunciar o aumento abusivo da tarifa do ônibus anunciado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM); e os processos de privatização e terceirização que estão ocorrendo no Metrô, na CPTM e na SPTrans, como a entrega do sistema de arrecadação das bilheterias para a iniciativa privada.

O Fórum continuará acompanhando os trâmites da construção do monotrilho e do processo de privatização das bilheterias, cuja licitação acontecerá no dia 05/01, às 10h, em frente ao Edifício Cidade II (rua Boa Vista, 175).

O Fórum em Defesa do Transporte Público e Contra as Privatizações é formado pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo; Sindicato dos Ferroviários de São Paulo; Sindicato da Sorocabana (Sinfer); Sindicato da Central do Brasil; e Sindicato dos Condutores de São Paulo.

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Monotrilho não é a solução!

O Fórum é contra a substituição do Metrô pelo monotrilho na Linha 2 – Verde, pois serão destinados milhões do erário para a implantação do projeto, que não resolverá o problema da falta de transporte público na cidade de São Paulo, porque o monotrilho não é apropriado para atender altas demandas, como a da região da Cidade Tiradentes, que é uma localidade extremamente populosa.

 

Além disso, há dúvidas que envolvem esta nova tecnologia, que ainda é pouco usada nos países de origem. Essa opinião é defendida por vários técnicos de dentro e de fora do Metrô, e que tem sustentação na prática.

 

Em algumas cidades da Europa, o monotrilho foi desativado por problemas estruturais e ambientais, e na região onde o governo quer implantá-lo não deverá ser diferente. O monotrilho não é solução para o transporte de 45 mil passageiros sentido/hora.

 

Além disso, em seminário promovido pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP, no dia 22/10, com o tema “Estratégia e Mobilidade”, o superintendente de Planejamento de Transporte da SPTrans, Laurindo M Junqueira Filho, não desmentiu nenhum destes argumentos defendidos pelo Sindicato, ao responder questionamentos do diretor Xavier, sobre o atendimento da demanda da área.

Para Junqueira, “o monotrilho aguenta, sim, talvez, até São Matheus. Se uma linha não aguentar ‘Silvestre’ vai meter uma linha na Jacú- Pêssego que vai articular cinco linhas, seis linhas, uma mão aberta com um dedo a mais na Leste/Oeste…”.

 

Com isso, ele demonstrou que os governos envolvidos no projeto já têm o conhecimento de que a demanda não será atendida se não forem construídos sistemas complementares, como outra linha de monotrilho, sem divulgar o custo final desta empreitada.

 

Contudo isso, o Sindicato prosseguirá em defesa da construção de metrô, que é um meio de transporte já consolidado, confiável e que certamente cumprirá o papel de locomover os cidadãos, democratizando todos os espaços da cidade de São Paulo.

O Fórum em Defesa do Transporte Público e Contra as Privatizações é formado pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo; Sindicato dos Ferroviários de São Paulo; Sindicato da Sorocabana (Sinfer); Sindicato da Central do Brasil; e Sindicato dos Condutores de São Paulo.

 

 

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