Para privatizar o Metrô, governo Tarcísio e aliados ATACAM o Sindicato dos Metroviários SP

Nesta semana, o governador Tarcísio anunciou sua intenção de realizar o leilão de privatização da Linha 1 – Azul e ainda revelou algumas estratégias do formato de privatização pretendido, que seria através de uma concessão casada com a Linha 20 – Rosa. Segundo o governador, a concessão da primeira linha de metrô do Brasil ocorreria para financiar a construção da nova linha 20. Este formato revela os problemas que temos denunciado de como as concessões são lucrativas e vantajosas para os operadores privados, pois com os recursos gerados pela concessão da Linha 1, a empresa privada pode bancar a nova linha.

Para avançar em seu projeto de privatização, o governador Tarcísio pratica ações inconstitucionais contra o direito democrático de mobilização, greve e protesto dos trabalhadores. Sabemos que os processos de privatização têm impacto direto sobre nossos empregos. Portanto, resistir contra este projeto é uma demanda político-trabalhista e, portanto, uma obrigação da entidade representativa dos trabalhadores do Metrô.

Além de demitir dirigentes sindicais e cipistas, aplicar advertências ilegais sobre os trabalhadores grevistas, o governador Tarcísio está processando o Sindicato dos Metroviários na justiça comum, e cobrando do Sindicato uma indenização de 7 milhões de reais em função da greve do dia 28 de novembro. Evidentemente, estamos fazendo as devidas defesas jurídicas contra essa atitude arbitrária e autoritária, que significa uma clara perseguição ao direito democrático de greve. Mas, é necessário que esse processo tenha a mais ampla divulgação, porque se trata de um exemplo claro de como este projeto político do governo do estado de São Paulo trata as mobilizações dos trabalhadores e seus sindicatos.

Como se não bastasse este absurdo, no último dia 8 de abril, a presidente do nosso Sindicato recebeu uma intimação para comparecer e depor na Polícia Federal sobre a greve de outubro de 2023. Este processo foi aberto pelo Ministério Público, a partir de uma notícia-crime feita pelo Deputado Federal Paulo Francisco Muniz Bilynskyj, do PL-SP. Com este inquérito aberto, o deputado, que pertence ao partido da base de apoio de Tarcísio de Freitas, pretende criminalizar a greve e nosso movimento de resistência.

Junto com a luta contra a privatização e por direitos, é necessário somar a luta em defesa do Sindicato, contra os ataques que vem sofrendo do governo e políticos da extrema-direita que querer acabar com a capacidade de resistência do nosso Sindicato e criminalizar e demitir as lideranças da categoria.

  • Por isso, convidamos a todos e todas para participar do Ato Em defesa do Direito de Greve em Defesa do Sindicato dos Metroviários SP que vai ocorrer como parte da programação do nosso Congresso, no próximo dia 12 de abril, a partir das 18h, na Área de lazer – Rua Serra do Japi, 16.

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