Vai tarde!

Acabou em 02/04 o mandato do tucano José Serra no estado de SP, mas começou uma nova temporada de ameaça aos direitos dos trabalhadores, representada pela confirmação da candidatura deste cidadão à Presidência da República. Corremos o sério risco de ter que combater, em nível nacional, as barbaridades que José Serra cometeu em SP.

Há várias atrocidades contra a classe trabalhadora, em especial, e os metroviários estiveram envolvidos em quase todas estas trincheiras criadas por Serra, contra a política privatista e elitista dos tucanos e demos.

Começamos citando o tratamento do ex-governador aos professores e todos que os apoiaram na greve por condições decentes de trabalho e por um serviço público de educação com qualidade.

Ao invés de abrir negociações com a categoria, Serra seguiu a linha da violência e determinou que a polícia utilizasse as suas armas contra as manifestações. A imprensa golpista não divulgou, mas os trabalhadores resistiram e prosseguiram conscientes da sua luta.

O governo Serra conseguiu até promover um conflito entre policiais civis e militares, quando os civis também reivindicavam melhores condições de trabalho e salário. De novo, houve muita violência, mas essa arma não cessou o movimento dos policiais civis.

Não dá para deixar de citar a demissão de mais de 60 metroviários que realizaram uma greve pela Participação nos Resultados igual para todos, em agosto de 2007, nem o episódio em que 5 diretores do Sindicato foram demitidos, na paralisação de 2 horas contra a emenda 3, o que comprova que o governo Serra não respeita a autonomia e liberdade de organização sindical dos trabalhadores.

Isso sem falar do seu desejo de vender tudo o que é público, como a Sabesp, o Metrô, a Cesp, entre outras estatais; a omissão diante de catástrofes, como as enchentes que assolaram SP; os escândalos de superfaturamento de obras públicas e com gastos com publicidade; e o impedimento de instauração de CPIs para apurar estas irregularidades.

Em outubro saberemos como será o futuro de nosso país nos próximos quatro anos. Até lá precisamos seguir mobilizados e conscientes para que o Brasil não siga a mesma linha atrasada adotada em São Paulo. O futuro do Brasil está em nossas mãos! Faça a sua parte e vote em favor da classe trabalhadora!

* Editorial publicado na edição 552 do jornal Plataforma

Valorizamos sua privacidade

×

Para melhorar sua experiência em nosso website, utilizamos cookies. Eles nos ajudam a personalizar conteúdo e anúncios, além de analisar nosso tráfego. Ao navegar em nosso site, você tem a opção de personalizar suas preferências de cookies, podendo aceitá-los, recusá-los ou ajustá-los conforme seu consentimento. É importante destacar que os cookies estritamente necessários são sempre ativos para garantir o funcionamento básico e correto do site, amparados pela hipótese legal de legítimo interesse pela LGPD. Para mais informações, acesse nosso AVISO DE PRIVACIDADE e nossa POLÍTICA DE COOKIES.

Personalizar preferências de consentimento

×

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.

Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar como você usa esse site, armazenar suas preferências e fornecer conteúdo e anúncios que sejam relevantes para você. Esses cookies somente serão armazenados em seu navegador mediante seu prévio consentimento.

Você pode optar por ativar ou desativar alguns ou todos esses cookies, mas desativá-los pode afetar sua experiência de navegação.

Para mais informações, acesse nosso AVISO DE PRIVACIDADE e nossa POLÍTICA DE COOKIES.

Para mais informações sobre como os cookies de terceiros do Google operam e utilizam seus dados, consulte a: Política de Privacidade do Google