13º Congresso aponta as lutas da categoria

Com a participação de 214 delegados, foram aprovadas importantes propostas como a de organizar um calendário de lutas em defesa das nossas principais reivindicações. Caso o governo e Metrô não abram negociações nem atendam as reivindicações, será marcado indicativo de greve para o início de 2022

O 13º Congresso dos Metroviários de SP aconteceu nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, na sede do Sindicato, no Tatuapé. A abertura ocorreu na noite de 9 de dezembro. No primeiro dia (10 de dezembro), ocorreram debates sobre conjuntura, opressões e lutas da categoria. O debate sobre conjuntura e movimento sindical teve a participação de Renê Vicente (CTB), Atnágoras Lopes (CSP-Conlutas), Silvia Ferraro (Bancada Feminista–PSOL), Pedro Lourenço (CUT) e Danilo Paris (MRT). Houve consenso sobre o papel de destruição dos direitos trabalhistas realizado pelo presidente Bolsonaro, mas também foram apontadas diferenças em relação às saídas para a situação, que seguirão em debate na categoria.

Na sequência ocorreu o painel sobre opressões. Discursaram Érika Andreassy (Ilaese), Paula Nunes (Bancada Feminista–PSOL), João Mendes (Unegro) e Graziele Rodrigues (Quilombo Vermelho). Participaram várias diretoras da Secretaria de Mulheres do Sindicato, que citaram a realização do 11º Encontro de Mulheres. A Carta do Encontro faz parte das Resoluções do Congresso. 

Por fim, com a mesa formada pelos coordenadores do Sindicato (Fajardo, Altino e Camila), foram discutidas as lutas da categoria. Destaque para a questão da Equiparação Salarial e os Steps. Também foram abordadas a privatização e outros problemas enfrentados pela categoria.

Delegaçãoestrangeira

Discussões sobre os cenários internacional e nacional dos metroviários foram feitas no segundo dia. Em primeiro lugar falaram os metroviários estrangeiros. Discursaram Roberto Pianelli (secretário-geral do Sindicato de Buenos Aires – Argentina), Claudia Montoya (presidente do Sindicato de Medellín – Colômbia), Roberto Guerrero (diretor do Sindicato da Cidade do México), Antonio Rus (delegado sindical do Solidaridad Obrera de Madri – Espanha) e Idoia Navarro Royo (secretária-geral do Solidaridad Obrera de Barcelona – Espanha).

Depois dos estrangeiros falou Gustavo Machado (técnico do Ilaese) e, de forma remota, Cassiano (metroviário do DF), Carmen (metroviária de Porto Alegre-RS), Alda (metroviária de Belo Horizonte-MG) e Celso Borba (presidente da Fenametro). 

Grupos

Na parte da tarde foram realizadas as discussões em grupos, que continuaram no dia seguinte. No domingo (12/12) foi realizada a plenária final, que votou as decisões do Congresso.