2014: Trabalhadores e movimentos sociais em luta
Após um 2013 cheio de lutas nas ruas, este ano não parece querer ficar para trás, agora com a participação cada dia maior da classe trabalhadora indignada com o acelerado processo de exploração, além do descontentamento com os gastos envolvidos com a Copa do Mundo e um número alto manifestações de racismo, homofobia e machismo como a que o próprio Metrô veiculou em propaganda oficial pela Rádio Transamérica.
Uma onda de mobilizações acontece simultaneamente por todo país. Isso aponta para um novo panorama das lutas do povo, e o Sindicato dos Metroviários de São Paulo tem acompanhado o ritmo de crescimento.
Na contramão do que esperavam alguns dirigentes sindicais e de Estado, os garis do Rio de Janeiro fizeram greve de oito dias durante o carnaval, o que lhes rendeu um aumento salarial acima de 38%, mais benefícios. Outro setor que tem se mostrado ativo nesse início de ano são os metroviários de Brasília que, em greve que durou 29 dias, conseguiram o aumento considerável para R$ 4.993,00 no salário-base do piloto (operador de trem), plano de previdência, aumento do quebra de caixa entre outras.
Para avançar na luta e unidade dos trabalhadores, os metroviários apresentaram as reivindicações ao Metrô e Governo com a promessa de se manter na luta por conquistas para a categoria e à toda população.