5º Congresso da Fenametro aprova plano de lutas e elege diretoria
O plano de lutas tem como eixo a luta pela reintegração de todos os metroviários demitidos em consequência das lutas da categoria e contra as privatizações e terceirizações. Temas como a questão racial e LGBT, redução da jornada de trabalho, periculosidade para todo metroferroviário da operação, salário profissional nacional e o vagão exclusivo para as mulheres também foram aprovados pelos congressistas. O Congresso também deliberou pela manutenção da independência em relação à Central Sindical.
Os participantes decidiram que os delegados ao Congresso Nacional e plenárias devem ser eleitos na base, acabando com a figura do delegado nato, e aumentaram de 34 para 37 os membros da diretoria, readequando o número para comportar a categoria ferroviária que passa oficialmente a compor a base da Federação.
Quatro chapas concorreram à eleição da entidade: a Chapa 1 (Independentes) obteve 40% dos votos, elegendo 15 diretores; a Chapa 2 (CSP Conlutas e Independentes) 25,51% (9 diretores); a Chapa 3 (CTB) 15,86% (6 diretores) e Chapa 4 (CUT) 18,62% (7 diretores). Paulo Pasin foi reeleito presidente da Fenametro.