Categoria aprova Plano de Lutas
A assembleia realizada em 6/6 aprovou uma agenda de mobilização contra a retirada de direitos, a privatização e a terceirização. A empresa tenta avançar nos ataques como a extinção do código 103, que garante o término da jornada após a última volta do Operador de Trem, praticado há 40 anos no Tráfego e o avanço da terceirização das bilheterias que retira os adicionais dos OTMs 1, além de outras graves consequências aos metroviários e à população usuária do Metrô.
A partir de 6/6, Operação Padrão no Tráfego
Não quebrar galhos! (entregue seu transceptor somente ao findar sua jornada)
Cumprir todos os procedimentos!
Não fazer hora extra!
Não antecipar o horário de entrada!
Cumprir o P.O de preparação de trens!
Cumprir o intervalo entre voltas de 15 e 35 minutos (refeição)!
– Ato no dia 13/6 com concentração na Sé a partir das 16h. Toda a categoria está convocada.
– 13/6: Utilização de adesivo contra a retirada de direitos, privatizações e terceirização!
– 13/6: Retirada de uniforme na Operação (entrar sem uniforme no dia 12/6, turno noite)
– Do dia 17 para 18/6: atraso na operação comercial
– 19/6: Assembleia para deliberar GREVE contra a privatização da Linha 15-Prata (Monotrilho)
Transferências da L5
Solicitar reunião urgente para tratar das transferências da manutenção, assim como ocorreu com o tráfego e segurança. Exigimos respeito e profissionalismo com a categoria!
Treinamento para metroviários da CCR na Linha 5
A Assembleia reafirmou a necessidade de manter a luta contra as privatizações e deliberou que nenhum metroviário deve contribuir com o avanço da privatização, ou seja, ninguém deve dar treinamento para metroviários das empresas que ganharam num edital de cartas marcadas as Linhas 5 e 17, que ainda buscamos reverter diante dos graves prejuízos aos cofres públicos e usuários do Metrô!
Datas de pagamento
A categoria rejeitou a nova proposta que a empresa apresentou no TST, de pagamento no segundo dia útil do mês e adiantamento no dia 15 (com 35% do valor e desconto do IR).
A proposta da empresa não foi aceita porque a mudança das datas provocou vários prejuízos aos metroviários, que não conseguiram cumprir vários de seus compromissos, como pagamentos de financiamentos, mensalidades escolares, parcelamento de IR, o qual muitos metroviários têm e não é possível alterar o seu vencimento, gerando dívidas à Receita, referente a multas e juros. Além disso, o fato de haver desconto do IR no adiantamento faz com que o trabalhador não tenha previsibilidade orçamentária.
Por isso, o entendimento é de que a única possibilidade de evitar tais prejuízos é o retorno da data de pagamento no último dia útil do mês e o adiantamento sem o desconto do IR.