Metrô só deve transportar passageiros com necessidades emergenciais
O Sindicato dos Metroviários de SP enviou, em 20/3 (sábado), um documento ao governador João Doria, também direcionado ao secretário de Transportes, Alexandre Baldy, Assembleia Legislativa de SP e Ministério Público, exigindo a paralisação de toda a produção, circulação e serviços não essenciais.
O documento constata que, “diante do quadro dramático, com a progressão acelerada da transmissão do coronavírus, são necessárias medidas que induzam as pessoas a ficarem em casa e que deem tranquilidade à população, particularmente a mais carente e necessitada.”
E propõe “a paralisação imediata de toda a cadeia produtiva não essencial, com a garantia que esses trabalhadores não perderão seus direitos e salários.”
No transporte público, esta medida “possibilita a aplicação de um plano de contingência radical em todos os meios de transporte, com redução pesada de fluxo de pessoas, com o carregamento somente dos agentes de saúde e segurança e pessoas comprovadamente com necessidades emergenciais.”
Depois de enviarmos este documento ao governador, Doria concedeu uma entrevista coletiva informando decreto estabelecendo que uma parte dos serviços da cidade não funcionará a partir de terça-feira (24/3).
A quarentena parcial de Doria não é suficiente para conter o coronavírus, São necessárias ações imediatas e determinantes para evitar um contágio maior. É necessária a paralisação de toda a produção, circulação e serviços não essenciais.
Não queremos milhares de mortos no Brasil!
Quarentena Solidária e Ativa Já!
Fortalecimento do SUS!
Sindicato dos Metroviários de SP
22/3/2020, 13h