Liberdade para os presos políticos no Chile e em defesa de Maria Rivera
No Chile, o governo de Sebastian Piñera busca derrotar as mobilizações populares com uma política que tem uma dupla face: pequenas concessões aos trabalhadores e aumento da repressão aos manifestantes, com a criminalização dos movimentos sociais.
São cerca de 200 denúncias de atos de violência sexual contra manifestantes praticados pelos agentes do Estado, 450 atos de torturas e outros tratos cruéis e 800 atos de uso excessivo da força, com 32 mortos e centenas de feridos.
Para criminalizar o movimento, são 25 mil processados, dos quais 2.500 em prisão preventiva, com a única acusação de participar dos protestos por uma sociedade mais justa e com direitos mais democráticos.
Cresce também a intimidação sobre os membros e advogados de organizações, escritórios e entidades de direitos humanos que recebem constantes ameaças de agressões físicas e de mortes de organizações paramilitares.
Entre estas intimidações estão as feitas a advogada Maria Magdalena Rivera, uma das advogadas que apresentou denúncia contra o presidente Piñera, por crimes de Lesa Humanidade, por sua responsabilidade nos múltiplas assassinatos cometidos pelas forças repressivas, violações de mulheres e ativistas da comunidade LGTB, entre outras.
Exigimos a liberdade imediata de todos os presos políticos e manifestamos nossa solidariedade à advogada Maria Rivera!