Cortes só nos supersalários!
Diante da alegação de crise financeira, os metroviários apresentaram a contraproposta de fim dos cargos ad nutum e das Gratificações de Função (GF) e defesa do subsídio estatal. Na reunião de 17/7, a empresa argumentou que a GF foi instituída em 2010 para “permitir a mobilidade entre os cargos”. O Sindicato defende um Plano de Carreira para os trabalhadores, o que é mais coerente. O Metrô quer tirar 15% do Adicional Risco de Vida dos salários mais baixos e manter uma gratificação que, em alguns casos, chega a R$ 8 mil.
Já com relação aos ad nutum (contratados sem concurso), a empresa alega que a contratação é prevista no artigo 37 da Constituição Federal. O Sindicato reivindicou esclarecimentos com relação aos supersalários, com a divulgação de todos os números, já que alguns salários ultrapassam o teto, que é o salário do governador. Em outras palavras, a categoria só admite cortes nos supersalários.