600 reais até o fim!
Não aceitamos que o governo Bolsonaro pague apenas metade do auxílio emergencial!
Apesar da crise econômica, do desemprego e da pandemia de Covid-19, o governo Jair Bolsonaro cortou o auxílio emergencial pela metade. Em vez de continuar pagando R$ 600 aos trabalhadores que estão sem emprego neste período, Bolsonaro agora quer pagar apenas R$ 300.
O decreto é inaceitável. Nos primeiros meses, o auxílio beneficiou 67 milhões de brasileiros e ajudou a reduzir os impactos da crise. Para muitos dos beneficiários, o auxílio foi a única fonte de renda. Segundo o Ipea, nada menos que 4,4 milhões de famílias têm sobrevivido apenas com essa renda básica.
Bolsonaro agravou a crise ao tratar de forma irresponsável a pandemia, que provocou mais de 120 mil mortes no Brasil. Além disso, o governo sempre boicotou o auxílio emergencial, defendendo desde o início um valor insuficiente (de apenas R$ 200), demorando a regulamentar a lei e burocratizando o cadastro e a liberação da renda.
Como a pandemia ainda está espalhada no Brasil e impede a retomada da economia, é preciso defender a vida, o trabalho e a renda. Por isso, as centrais sindicais exigem que o governo continue a pagar R$ 600 por mês, ao menos até dezembro, para os trabalhadores informais e desempregados.
O Sindicato dos Metroviários apoia essa luta e também defende 600 reais até o fim!