Campanha Salarial: Metrô confirma truculência e quer fim do ACT
A empresa manteve os ataques aos trabalhadores. Após a segunda reunião de negociação com o Sindicato, o Metrô enviou carta confirmando a proposta de zero reajuste e redução de todos os adicionais aos parâmetros da CLT. O Metrô tenta ainda chantagear a categoria jogando a responsabilidade de apresentar contraproposta para garantia das cláusulas sociais. A terceira e última reunião de negociação acontecerá no dia 4/5
Sob a alegação de impacto financeiro da crise sanitária, a empresa visa a destruição do Acordo Coletivo com retirada ou diminuição de todos os direitos que conseguir. As contas do estado não confirmam o desastre ecônomico alardeado. Em 2020, o governo estadual teve um superávit de R$ 7,7 bilhões. Outro exemplo é o pagamento de mais de R$ 1 bi para a CCR por conta de contratos imorais da Linha 4-Amarela. É fundamental subsidiar e investir no transporte público para a garantia da qualidade.
O Sindicato defende a renovação de todo o Acordo Coletivo, a reposição das perdas dos últimos dois anos com reajuste salarial, de VR e VA pelo índice IPC-FIPE. Reivindica também o pagamento das PRs 2019, 2020 e 2021, equiparação e steps atrasados, adicionais de risco de vida e quebra de caixa, periculosidade e readmissão dos demitidos na pandemia.
Os metroviários prestam um serviço essencial, estão na linha de frente e mais expostos ao contágio pelo coronavírus que a maioria da população. Os trabalhadores pedem condições dignas de trabalho e para a manutenção da vida. Nessa crise, todos estão penalizados mas a categoria metroviária sofre com a alta exposição, perda de renda e direitos nesse que é um dos piores momentos da realidade brasileira.
É hora de reforçar a MOBILIZAÇÃO!
- Todos com adesivos! A partir de 3/5 uso de coletes nas áreas.
- Participe da LIVE, às 18h e da ASSEMBLEIA on-line a partir das 19h.