Improbidade: pré-requisito para ser presidente do Metrô?
Em nove dias, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) indicou para a presidência do Metrô duas pessoas condenadas por improbidade. Pelo jeito, para o governo tucano, ser condenado por improbidade deve ser pré-requisito para ser presidenciável ou deve estar difícil de encontrar alguém livre de condenação.
Independente das razões pelas quais foram condenados na primeira instância, esse episódio mostra que no mundo dos negócios da burguesia a improbidade com o bem público é uma constante. Assim como a impunidade, como se vê Brasil afora com os “mensalões” da vida.
Para nós, trabalhadores, que damos duro para construir a riqueza deste país, é inaceitável que se coloque para administrar o que é de todos alguém sobre qual paire qualquer suspeita. Se fossem os metroviários que escolhessem a direção da empresa, com certeza esses senhores não estariam na lista dos indicados.
Assim como é inaceitável que pessoas condenadas por improbidade assumam a presidência, também é inaceitável que o senhor José Kalil Neto continue à frente da diretoria de finanças. Afinal, se não serve para uma coisa não serve para a outra.