Negligência do Metrô provoca mais uma pane; dois milhões são afetados

No final da tarde do dia 23 de agosto (quinta-feira), os usuários do metrô sentiram novamente os efeitos da negligência da empresa, que insiste em não investir na ampliação do sistema e na contratação de funcionários. Uma pane de duas horas afetou toda a operação, prejudicando dois milhões.

    
 

Uma falha em um trem no horário de pico prejudicou as quatro principais linhas do metrô. A pane durou duas horas. Passageiros foram impedidos de chegar às plataformas para evitar superlotação e usuários chegaram até a caminhar nos túneis da rede.

A causa da pane foi um trem que estava na estação Luz e perdeu a tração. Ele seguia no sentido Tucuruvi e precisou ser removido. Mas houve dificuldades para acionar um dos equipamentos do sistema de reboque na composição defeituosa.

O trem ficou parado por cerca de 30 minutos na Luz e, mesmo após a retirada da composição, houve nova dificuldade para removê-la dos trilhos, na estação Tiradentes. Os demais trens não puderam andar enquanto a composição não fosse removida. Isso provocou o aumento dos intervalos nas Linhas 2-Verde, 3-Vermelha e 4-Amarela.

A responsabilidade por mais esse transtorno aos usuários é do Metrô e do governo do Estado. Eles não ampliaram o sistema, não contratam mais funcionários, não dão cursos de reciclagem aos seus trabalhadores, não fazem corretamente a manutenção do sistema.

É importante lembrar que a Linha 4-Amarela, privatizada, também tem provocado problemas aos seus usuários. E a responsabilidade por esses problemas também é do governador Alckmin (PSDB). O governo estadual não investe no metrô público e passou a Linha 4 para a iniciativa privada, que só procura lucros.

Enquanto o governo do Estado não investir no sistema, os problemas continuarão.