Nota do Sindicato: Apagão é consequência da privatização e demissões
No dia 15/8 um apagão atingiu todo o Brasil, exceto Roraima. A causa ainda não divulgada oficialmente. Mas todo o prejuízo causado pela falta de energia foi provocado pela privatização da Eletrobrás e a redução brutal do quadro de pessoal.
Maior empresa do sistema elétrico da América Latina, a Eletrobrás foi privatizada em junho de 2022 pelo governo Bolsonaro. Antes e depois da entrega da empresa ocorreu um grande processo de demissões, provocando a saída de profissionais altamente qualificados e reflexos para a prestação de serviços.
Isso é o que explica o apagão. Empresas de prestação de serviço essencial devem ser valorizadas e estatais. Ocorre hoje em todo o mundo um processo de reestatização de empresas do setor de energia.
O governo federal deve indicar a paralisação das demissões na Eletrobrás e cancelar o leilão que a privatizou, tornando-a novamente uma empresa estatal, pública, para não ter mais apagão e para que a energia seja fornecida com mais qualidade e mais barata para o povo brasileiro.
O que está acontecendo na malha metroferroviária do Brasil pode levar ao caos completo no transporte público. Em São Paulo, as demissões estão ocorrendo no Metrô e na CPTM. E o governador Tarcísio quer privatizar todo o setor metroferroviário até o final de seu mandato.
Não podemos permitir uma aventura desse tipo em SP. As Linhas 8 e 9 e agora o apagão de 15/8 mostram o que a entrega de empresas essenciais pode provocar. Não à privatização, às terceirizações e às demissões!