Contra a retirada do cinturão dos OTs no Monotrilho
O Sindicato vem repudiar veementemente o descaso e o desrespeito por parte da GOP/OPC aos Operadores do monotrilho, retirando o cinturão de isolamento dos trens.
É fato que a direção da empresa nunca se preocupou em oferecer aos Operadores condições mínimas para que pudessem executar adequadamente sua função, preservando sua saúde e segurança ocupacional. Como se não bastasse o histórico de insultos, agressões, adoecimentos físicos e mentais, a empresa agora submete os funcionários, sobretudo as mulheres, ao risco do assédio sexual.
A cabine, com mobiliário adequado, a empresa sempre negou; o cinturão de isolamento sempre esteve sob ameaça de retirada sem que a empresa oferecesse, em contrapartida, qualquer solução que reconheça a necessidade de preservar a integridade física/mental dos OTM II no interior no trem, os submetendo a riscos desnecessários. A empresa desrespeita até os espaços de “diálogo” que ela mesmo promove.
Em 10/7/23, em uma reunião entre Sindicato, gerência e Operadores, foi acordado que a empresa forneceria um isolamento padrão para substituir o cinturão e seria criado um P.A. a fim de informar os passageiros quanto à área isolada. Mais de um ano se passou e a empresa não deu segmento a nenhuma dessas propostas.
Em 18/2/25, mais uma vez em reunião entre a gerência, Sindicato e Operadores, a empresa concorda com a ideia de que os Operadores posicionem o cinturão no horário de pico no comando em que estiverem e, menos de 24h depois, a empresa nega a recomendação que ela mesma sugeriu em reunião.
Hoje, dia 25/2, dia de lutas, em forma de protesto, diante de tamanho descaso quanto a promoção da saúde dos Operadores o Sindicato orienta a todos os OTM II (Tráfego) que posicionem o cinturão nos horários de pico no comando em que estiverem para garantir um espaço mínimo para o desempenho da função e a preservação de sua integridade física e mental.