Trabalhadores sofrem nas perícias do INSS
Segundo pesquisa realizada pela DATAPREV em 1997, 6,5 milhões de pessoas pedem aposentadoria anualmente, mas apenas 3,2 milhões conseguem se aposentar por invalidez. Os trabalhadores não recebem tratamento digno dos peritos do INSS e, incapacitados fisicamente para o trabalho, se transformam em joguetes nas mãos dos peritos e patrões.
A alta programada, o não reconhecimento do nexo causal, suspensão e não concessão dos benefícios são práticas comuns dos peritos do INSS, que sequer examinam o trabalhador e negam auxílio doença ou aposentadoria especial.
Há inúmeros relatos de portadores de doenças que, mesmo estando com o laudo de especialistas atestando a falta de condições para o trabalho, tiveram negado o pedido de concessão de auxílio-doença ou aposentadoria especial.
A Federação Nacional dos Metroviários – Fenametro defende o direito dos trabalhadores conhecerem os critérios que norteiam a ação dos peritos do INSS, e propõe que as centrais sindicais desenvolvam ações políticas para pressionar a solução dos problemas que os trabalhadores encontram na concessão de auxílio-doença ou aposentadoria especial.