Mais uma morte na CPTM: Isso é inaceitável!
Com muita tristeza e revolta recebemos a notícia da morte de mais um trabalhador na CPTM, durante o exercício do trabalho. Infelizmente, às 0h30 da madrugada chuvosa do sábado, 26 de setembro de 2015, o maquinista Daniel Mendes Marcelino, de 36 anos, foi morto atropelado por um trem, quando fazia uma operação de trabalho.
A família metroviária se solidariza com a família ferroviária neste momento de dor. Mas a dor não apaga a revolta de conviver com mais uma morte de um trabalhador durante o trabalho.
O pior é saber que institucionalmente a CPTM não se dignificou em comparecer ao velório. Que trata o acidente como uma “fatalidade” e que foque as investigações sobre o acidente na procura do trabalhador responsável. Isso é inaceitável: retirem os dois maquinistas da cena e o perigo de morte vai continuar na mesma curva da Linha 7 – Rubi. O perigo da “fatalidade” vai continuar.
O quadro é claro: a empresa procura fugir de suas responsabilidades em não atentar para a segurança e saúde do trabalhador sobre os trilhos da CPTM.
É inaceitável que situações de risco de morte sobre os trilhos continuem a fazer parte de procedimentos e rotinas de trabalho.
Estamos atentos e nos colocamos à disposição da família, pois os trilhos nos une também nestes momentos.
Sindicato dos Metroviários de São Paulo