OPS: pouca ética e muito blá blá blá
O departamento de segurança do Metrô tem se pautado pela falta de ética e muita conversa atravessada no trato dos problemas que envolvem os seus funcionários, que se dedicam diuturnamente para prestar o melhor serviço junto à população usuária. São promoções com critérios discutíveis, assédio moral, péssimas condições de trabalho, longas jornadas e horas extras obrigatórias, além de desrespeito ao acordo coletivo vigente. Algumas dessas práticas são notadas no trato de problemas, como os que seguem:
* Coletes vencidos: quando questionado sobre os coletes vencidos e os que estão para vencer, o OPS divulgou várias datas para resolver o problema, mas nenhuma foi cumprida. Mesmo assim, enviou uma nota ameaçadora às bases, informando que quem não usasse o colete (mesmo vencido) iria para o PX e perderia o direito a escala. Além disso, houve o boato de que se alguém sofresse algum acidente sem colete não estaria coberto pelo seguro.
Seria interessante se o autor da nota tivesse a audácia de enviar os ASs com coletes vencidos para o PX, pois esta seria a base com maior quantidade de funcionários! As CIPAS encaminharam o caso à SRTE.
* Aumento do efetivo: conversa levada às bases em reunião, e posteriormente negada pelo OPS, que apenas admitiu estudar a respeito.
* Esquema de futebol ou bonde dos torcedores: é disponibilizado um trem só para transportar torcedores, que são acompanhados por um número infinitamente menor de ASs. Ou seja, exacerba-se o risco, e seja o que Deus quiser.
* Trabalho em área energizada: os ASs são obrigados a tomar conta de trens estacionados no Penhão e em Ana Rosa. O OPS alega que fará laudo para comprovar a existência de periculosidade. Senhores! Aquela é uma região energizada! Não é necessário laudo de comprovação!
* 36h semanais – direito desrespeitado pelo departamento: os ASs que conquistaram 36h em acordos de 2000 e 2002 são mantidos em escala de 40h, mesmo tendo sido comprovado pelo Sindicato e aceito pelo GRH e OPS que estes funcionários não poderiam trabalhar em escalas com jornadas superiores a 36h. Mas em um total desrespeito ao acordo, o OPS voltou atrás e mantém a ilegalidade. A orientação do Sindicato é que os ASs contemplados nestes acordos procurem o departamento Jurídico do Sindicato para acionar a justiça e assegurar seus direitos.
Mais blá blá blá
É preciso que fique bem claro que nunca existiu e nunca existirá acordo entre o Sindicato e o OPS que possibilite o trabalho com coletes vencidos, em área energizada, cedão e tardão ou jornadas além de 8h15 diárias, ou qualquer outro que degrade o trabalho dos ASs, que merecem ser tratados com respeito e dignidade. Portanto, qualquer boato neste sentido não passa de má fé e blá blá blá…