Treinamento com qualidade é o que queremos!
Não é de hoje que os Operadores de Trem (OT) e o Sindicato questionam o sistema de reciclagem e treinamento que a Cia. vem realizando, e justo agora começam a ocorrer fatos antes não vistos.
Há muitos modelos de trem na nossa frota, como o Mafersa, Cobrasma, Milenium, Frota G, Frota A, CAF, e outros. Além disso, há os trens modificados, como os das Linhas 1 e 3, que tiveram alterações em seu sistema de freio, BGCP e válvula 6.
Porém, os OTs tiveram uma breve apresentação das modificações e um desejo de boa sorte durante a operação.
Já o treinamento para operação dos novos trens da linha 2 tem duração de apenas quatro dias, sendo que estes trens sofrem modificações constantes, e quem já passou pelo treinamento só as descobre no dia a dia.
Para o novo trem da Linha 3 o tratamento é ainda pior, pois ele está em fase de testes e sofrendo adaptações e, mesmo assim, os operadores estão fazendo o treinamento e, vez ou outra, assumem a sua operação, deparando-se com condições para as quais não foram treinados.
Os OTs que estão entrando no Metrô estão passando por situações que dificultam o aprendizado, pela falta de programação sistemática, já que a falta de trens é constante, e não há uma a programação para a sua realização.
Isso tudo vem trazendo muita insegurança aos OTs, pois os treinamentos não passam de uma mera apresentação do equipamento, ressaltando que nem os instrutores têm conhecimento pleno dos mesmos.
Por isto, reivindicamos um treinamento de qualidade, para evitar acidentes e qualquer tipo de ocorrência que coloque em risco a segurança da população e dos metroviários, e, consequentemente, evitar que sejam aplicadas punições aos operadores, com o objetivo de justificar os problemas que possam ocorrer.