AE Darcy reintegrada!
Com habilidade e persistência provamos a verdade! Mais de um mês depois de ser demitida por justa causa, e com muita luta junto com o Sindicato, para provar que não havia adulterado um atestado médico, a Agente de Estação, Darcy, de Brás, foi reintegrada ao quadro de funcionários da empresa. Está aí mais uma prova de que vale a pena lutar com organização, mobilização e persistência!
No dia 15/03, o Metrô reintegrou a Agente de Estação (AE), Darcy, ao seu posto de trabalho, reconhecendo o grave equívoco que cometeu ao demitir a metroviária por justa causa.
O episódio começou em dezembro passado, quando Darcy se acidentou, ficando afastada durante sete dias. Ao retornar, apresentou um atestado médico à empresa, que, por sua vez, desconfiou da sua veracidade, alegando que a funcionária que trabalha há 22 anos na Cia. teria alterado o atestado de um para sete dias, e com base em um parecer do Hospital São Luiz, procedeu a demissão sumária da companheira AE no dia 06/02.
Confiança e pressão
Diante de tal injustiça, Darcy procurou o Sindicato, que iniciou o processo para reverter a demissão. O Metrô, porém, manteve-se irredutível.
Naquela situação, para o Sindicato, a única forma de provar que Darcy estava sendo injustiçada seria procurar o médico que emitiu o atestado, e isto foi feito.
Ao ser questionado pelos diretores do Sindicato, para complicar ainda mais, o médico dizia que “não se lembrava do caso”, e solicitou o atestado original para dar seu parecer final.
Depois de muitas idas e vindas, finalmente o atestado foi apresentado ao médico e um exame grafotécnico também foi realizado para a comprovação da veracidade dos fatos.
Final feliz
Com o documento em mãos, o médico reconheceu a originalidade do atestado, e emitiu um parecer ao Metrô, confirmando que a AE Darcy precisou mesmo ficar sete dias afastada de suas atividades profissionais.
Postos os fatos, o Metrô viu-se obrigado a readmitir a funcionária, conforme ocorrido no dia 15/03.
Reincidência
Não é a primeira vez que a empresa põe em dúvida a honestidade de seus funcionários. Há diversos casos em que foram levantadas suspeitas infundadas acerca de atestados médicos, diferença de caixa e outras situações. Logo, o Sindicato e a categoria não podem se calar diante da injustiça.
Que o caso da Darcy seja um exemplo a ser seguido, pois em nenhum momento houve tolerância para a injustiça e, junto com o Sindicato, que sempre acreditou nela, foi possível fazer a verdade prevalecer! Parabéns a todos que participaram de mais esta conquista!