Audiência Pública denunciará insegurança no monotrilho
A Linha 15-Prata apresentou várias falhas em janeiro. O problema mais grave ocorreu em 29/1 com o choque de dois trens. Aprovada na assembleia de 7/2 como parte do Plano de Lutas, foi marcada uma Audiência Pública, em 18/2, para denunciar e exigir apuração dos fatos.
No dia 5/2 o Metrô apontou que uma “falha humana” provocou a colisão de trens no dia 29/1. O Sindicato de imediato contestou o relatório da comissão de segurança da empresa e convocou uma entrevista coletiva. Nela, mostrou que o acidente foi causado por falha no sistema de comunicação. A Linha 15 não possui sistema de detecção de outro trem na via. Informou também que a colisão só não teve consequências piores devido à ação do Operador de Trem.
A origem dos problemas na L-15 está na entrega às pressas de quatro estações em 6/4/2018. Elas foram entregues inacabadas e inseguras porque o então governador Alckmin (PSDB) estava em campanha eleitoral. Na maior cara de pau, Alckmin tentou utilizar novas estações do metrô e do monotrilho como trunfo na eleição presidencial.
As frequentes falhas na L-15, que põem em risco a vida de metroviários e usuários, são consequências de “gambiarras” no sistema de segurança. Por isso, é necessário realizar uma Audiência Pública para discutir os problemas da L-15 e abrir uma CPI para apurar o acidente de 29/1 e as medidas de segurança necessárias.
O Sindicato também vai procurar o Ministério Público de SP e o Tribunal de Contas para enviarem representantes à Audiência.
Participe da Audiência Pública dia 18/2 (segunda-feira), a partir das 18h, no Auditório José Bonifácio da Assembleia Legislativa.