Avaliação de Desempenho é assédio moral coletivo!
Além de trabalhar com quadro reduzido, num ritmo estressante, metroviários são fustigados pela Avaliação de Desempenho. Pressionados, muitos trabalham doentes para evitar as notas baixas.
O metroviário está sofrendo mais um grande constrangimento. Ao realizar a Avaliação de Desempenho, a GRH considera afastamentos legais como critérios para rebaixamento de nota no item assiduidade. Ou seja, apresentação de licenças médicas e, até mesmo participação em exames vestibulares, estão contribuindo para a diminuição da nota desse item e da média geral.
Isso é muito grave já que as avaliações podem cancelar steps e impedir a participação nos concursos internos. Podem até provocar demissões, o que demonstra que a avaliação é um grande assédio moral. Para fugir das notas baixas, muitos metroviários estão trabalhando doentes.
Essas avaliações estão a serviço da terceirização e da privatização, que junto com a Reforma Trabalhista visam atacar ainda mais os trabalhadores.
O Metrô é uma empresa bem avaliada pela população graças à qualidade do serviço prestado. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, em agosto de 2016, apontou que 53% das pessoas consultadas atribuíram notas 8, 9 e 10 ao Metrô. Portanto, as notas da Avaliação de Desempenho não correspondem à realidade e mostram mais um ataque da empresa aos seus trabalhadores.
Ações de resistência às armadilhas da Avaliação
O Sindicato disponibiliza o Departamento Jurídico para os trabalhadores que quiserem entrar com ações individuais para questionar a Avaliação de Desempenho
No dia 17/10 (terça-feira) serão realizadas reuniões no Sindicato, às 10h e 18h, para organizar ações de resistência
O Metrô será cobrado a realizar uma reunião de pendência da Campanha Salarial sobre a Avaliação de Desempenho