Campanha Salarial: Metrô quer pagar salário reduzido em junho
Empresa não aceita reivindicações dos trabalhadores e anuncia que os pagamentos de maio e junho já virão com cortes. Metrô quer atacar vários direitos. Categoria já havia rejeitado a retirada de conquistas
A primeira reunião de negociação, realizada em 22/6, foi uma imposição da empresa, já que o Sindicato reivindicou que as reuniões só deveriam começar após o final da pandemia. O Metrô quer se aproveitar da crise do coronavírus para arrancar vários direitos dos metroviários, conquistados após muitos anos. É um enorme desrespeito da empresa.
A folha de pagamento já foi processada com a diminuição e retirada de vários direitos. Ficou clara a intransigência do Metrô, que quer discutir apenas suas propostas.
Veja abaixo alguns dos ataques. Vamos reagir! Sem luta, a empresa vai se aproveitar de uma crise sanitária para nos impor várias derrotas.
– Nenhum reajuste para salários e benefícios
– Redução das horas extras de 100% para 50%
– Fim do Adicional de Risco de Vida para OTMs das bilheterias e ASMs
– Gratificação de férias cai para 1/3 do salário (a partir de maio)
– Redução do Adicional Noturno de 50% para 20%
– Diminuição da contribuição da empresa para o Metrus de 84% pra 70% e aumento do desconto máximo pago pelos trabalhadores de 14,69% para 20% sobre salário-base
– Gratificação por tempo de serviço: manutenção do pagamento apenas quem completou 5 anos até 30/4/2020. Para os funcionários que já recebem, o percentual ficará congelado na base de 30/4/2020 (a partir de maio)
– Fim do auxílio-transporte, da complementação salarial para afastados por auxílio-doença e acidente do trabalho
– O pacote de maldades tem mais ataques aos trabalhadores. O Metrô se comprometeu em enviar uma carta com as propostas completas.
Divulgaremos em breve o conteúdo da carta e as propostas do Sindicato para continuidade da Campanha Salarial. A palavra-de-ordem agora é resistência!