Colisão de trens: Metrô busca bodes expiatórios para se justificar
A colisão do trem I 12 reformado pelo consórcio Alstom/Siemens em 1º de dezembrode 2012, continua dando pano pra manga.
Além do Metrô arcar com os prejuízos do acidente e não garantir a eliminação do problema, puniu o técnico que atuava no trem e um cipista operador de trem da L 3, que constatou e apresentou, na CIPA, o risco do equipamento (homem morto) repetir a falha em outros trens reformados e comprados.
Para agradar seus parceiros em negócios nebulosos, como a multinacional Alstom, a direção do Metrô ao invés de exigir equipamentos seguros, tenta responsabilizar os trabalhadores.
A assembleia decidiu pela realização de um abaixo assinado para o pessoal da manutenção e tráfego exigindo da empresa a retirada das punições injustificáveis e arbitrárias e a realização de uma reunião setorial extraordinária com os trabalhadores na vala do Bloco A, dia 7, buscando formas de defender a categoria e a população contra os riscos proporcionados pela negligência do Metrô.