Durante a greve, funcionamento do metrô pode oferecer risco à população
As estações e trens estão operando com funcionários administrativos, sem experiência na operação dos trens, manutenção, segurança etc. O metrô de São Paulo atende mais de quatro milhões de pessoas por dia. Na linha 3-vermelha, por exemplo, dos 42 trens apenas 6 estão em circulação.
Em Assembleia lotada do dia 4/6, com grande adesão da categoria metroviária os trabalhadores decidiram por unanimidade greve por tempo indeterminado. Isso significa que todo corpo técnico responsável por colocar em funcionamento de maneira segura o metrô está paralisado aguardando uma definição das negociações com a empresa e o governo do estado.
A audiência de hoje (5/6) no TRT não avançou em propostas. A empresa oferece os mesmos índices de reajuste e rejeita totalmente a liberação de catraca para os usuários, mesmo com indicação feita por Altino Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários, de trabalhar de graça, se houver catraca livre.