Marielle, presente!
A vereadora Marielle Franco (PSOL) foi morta a tiros na noite de 14/3, no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro, que está sob intervenção federal. Reações de solidariedade e revolta estão vindo do Brasil inteiro. Vários atos estão marcados.
Marielle e seu motorista, Anderson, tiveram uma morte com características de execução. As marcas dos tiros, concentradas na parte posterior da janela do banco traseiro indicam que havia um alvo determinado e premeditado. Marielle estava indo para casa, no bairro da Tijuca, zona norte, voltando de um evento chamado “Jovens Negras Movendo As Estruturas”, na Lapa, quando teve o carro emparelhado por outro veículo.
Antes de seu primeiro mandato como vereadora, Marielle, de 38 anos, vivia e atuava na comunidade da Maré, zona norte do Rio. Ela era socióloga, com mestrado em Administração Pública.
Marielle denunciava a violência policial, era relatora da intervenção federal na Câmara Municipal fluminense e era reconhecida ativista dos direitos humanos, em especial da população mais pobre. Será lembrada pela resistência como mulher negra, lutadora e da periferia.
O assassinato da vereadora carioca acontece no mês de março, marcado por denúncias ao feminicídio e violência à mulher, e nos deparamos com tais atrocidades.
Ato em SP
Os assassinatos de Marielle e de Anderson causaram comoção e indignação imediata. Atos são organizados pelo País, para homenagear as vítimas, mas também para protestar e exigir investigação rigorosa, prisão e punição dos envolvidos. O caso também teve repercussão internacional, ganhando destaque em veículos como New York Times, Washington Post, The Guardian, entre outros.
Em São Paulo será realizado um ato na quinta-feira (15/3), a partir das 17h, na avenida Paulista (vão livre do Masp).
Sindicato dos Metroviários de São Paulo