Metrô quer romper acordo
Depois de várias horas de debate no TRT entre a empresa e o Sindicato dos Metroviários e o dos Engenheiros, a proposta do juiz feita na noite de terça-feira (23/2) foi a seguinte:
PR em duas vezes, metade no final de fevereiro e a outra metade no terceiro dia útil de abril (5/4), esta última acrescida em duas vezes com a inflação do IGP-M de fevereiro (ainda a ser calculada).
O TRT propôs, a pedido da empresa, que o pagamento da primeira parcela seja feita depois da decisão da assembleia, caso seja de acordo com o proposto. Ou seja, se a assembleia for realizada no dia 29/2, o pagamento da primeira parcela será feito em 1º de março. Se a assembleia for realizada antes, será no dia 29/2.
Ou seja, o TRT propôs que para garantir o pagamento no dia 29/2, a assembleia deve ser antecipada.
O Sindicato propôs o pagamento imediatamente, como previsto no Acordo Coletivo. Discordamos do valor das metas de 88,77%, reivindicamos o pagamento dos salários no final do mês e do adiantamento no dia 15, como é tradição há mais de 40 anos, além de reclamarmos das férias e progressões adiadas, falta de funcionários, entre outras questões.
O Conselho Consultivo de Base tem reunião urgente na quarta-feira (24/2), às 10h, na sede do Sindicato, para avaliar as propostas do Tribunal e a possibilidade de antecipar a assembleia marcada para 29/2.