Metroviários fazem ato contra a privatização, as demissões e o racismo no metrô
Na tarde de 28/9, a categoria metroviária realizou um protesto em frente ao Edifício Cidade II (sede administrativa do Metrô), no centro da cidade. Nesse dia estava marcado para acontecer o leilão das linha 5 -Lilás e 17-Ouro na Bolsa de Valores, que foi suspenso após determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O Tribunal atendeu a uma petição feita pelo deputado estadual Alencar Braga, líder do PT na Assembleia Legislativa, sob a alegação de danos aos cofres público e diversas irregularidades no edital. A proposta do governo Alckmin é entregar as duas linhas do metrô por R$ 189 milhões. Até o momento já foram gastos mais de R$ 10 bilhões na construção das linhas, compra de equipamentos e trens.
O ato também foi em defesa dos demitidos nos últimos meses pela empresa. Com o quadro já reduzido, o Metrô está atacando para intimidar os trabalhadores em luta. No dia 15/9 o metroviário Valter Rocha foi demitido de forma arbitrária após ter sido vítima de racismo por um usuário. O crime não foi apurado e o trabalhador foi severamente punido.
Chega de demissões arbitrárias e do racismo no Metrô! Não à privatização! Em defesa do transporte público de qualidade.