Metroviários de BH fazem greve por plano de cargos e salários
A briga pela implantação de um plano de carreira não é exclusividade dos metroviários de São Paulo. Em Belo Horizonte, este impasse perdura há anos, e os companheiros decidiram “esticar a corda” e intensificar a pressão para que a sua reivindicação seja atendida.
No dia 28/1 os metroviários de Belo Horizonte (MG) realizaram uma greve de 24 horas para que a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e o governo federal coloquem em prática um plano de cargos e salários para a categoria.
Mais especificamente, os metroviários mineiros reivindicam o plano de carreira desde 2003, e a única proposta que poderia ser analisada pela CBTU e governo foi arquivada.
O que agravou ainda mais a situação em BH foi a aprovação de um plano para os metroviários de Porto Alegre, pela Trensurb – que administra aquele metrô e também é ligada ao Ministério das Cidades. Com isso, a categoria gaúcha, que já recebia salários superiores ao dos mineiros, conquistou um aumento de 12%.
É evidente que o conflito estabelecido não é entre os metroviários, que são merecedores de boas condições de trabalho, sim. A situação colocada acima apenas demonstra a diferença de tratamento entre trabalhadores da mesma categoria, e com o mesmo patrão.
É por isso que a categoria deliberou pela paralisação de 24 horas, e se não houver avanço poderá cruzar os braços por tempo indeterminado.
A mobilização em SP
Os metroviários de São Paulo também estão determinados a intensificar seus protestos e conquistar o merecido plano de carreira!
Na terça-feira, 2/2, a categoria realizará uma assembleia para deliberar formas de pressionar a Cia. do Metropolitano e o governo estadual a finalmente implantar um plano de carreira no metrô de São Paulo.