O Sindicato e o custo da luta
A atual diretoria do Sindicato, além de enfrentar os ataques aos direitos dos metroviários por parte da empresa, tem um desafio: a manutenção da estrutura da entidade com a equação das suas despesas.
Quando assumimos, no fim de 2010, recebemos uma herança indigesta de quase R$ 70 mil negativos em pendências negligenciadas, que literalmente interditaram por alguns dias a entidade, como a falta da regularização para funcionamento da sede pela prefeitura.
Além disso, entre manutenção e benfeitorias na sede e na colônia, como o tratamento acústico da quadra e o retrabalho no piso para prática de esportes (a reforma anterior provocava acidentes), obtivemos também a regularização do habite-se e do terreno da Colônia.
A categoria deliberou, por meio de assembleia, que os honorários assistenciais destinados ao Sindicato pertencerão exclusivamente à entidade. A diretoria anterior destinava os honorários assistenciais aos advogados.
Devolvemos o Imposto Sindical, cumprindo a vontade da categoria expressa no nosso 10º Congresso. Cortamos mais da metade das anteriores liberações de diretores, economizando salários. Aplicamos finalmente o estatuto da categoria cumprindo o rodízio de diretores liberados para evitar a burocracia.
Reformulamos nosso Jurídico para, junto com a mobilização da categoria, garantir os direitos e as conquistas. Mantemos comunicação frequente com a população por meio das Cartas Abertas, para convencê-la a lutar conosco por mais transporte público, estatal e por qualidade de vida.
A transparência têm sido um diferencial nesta gestão, corroborada com a apresentação regular das prestações de contas. Disponibilizamos no site tabela com as benfeitorias conquistadas e as pendências herdadas.
Se nosso jornal Plataforma não tem sido distribuído com a mesma frequência anterior reflete nossa responsabilidade com a tarefa de equalizar as contas.
Um sindicato classista não é organizado para lucrar. Um sindicato classista é feito para lutar.