Participação nos Resultados (PR): Mobilização derruba os bodes
Metrô tentou PIORAR a PR criando novidades “bodes” para privilegiar a alta chefia. A luta pela PR igualitária continua
Em 2007 veio o “bode” do fim da PR igualitária e ficou. Na PR/2007 era 30% proporcional ao salário base mais uma parcela fixa. Depois, na PR/2008, veio o “bode” dos 40%, que também ficou e permanece até hoje.
Neste ano, em função da nossa greve, conseguimos que o tema da PR igualitária tivesse mais peso. O Metrô saiu da audiência do TRT, em maio, com o compromisso de buscar a linearidade da PR no prazo de 120 dias.
De maneira unificada, com mobilização, os metroviários souberam dar uma resposta à empresa. Retiraram o uniforme, usaram adesivos, realizaram setoriais e assembleias e distribuíram Cartas Abertas à População.
Mas o Metrô fez exatamente o contrário e criou alguns “bodes”. Reduziu a parcela fixa de R$ 3.251,15 para R$ 3.062,21, alterou a data de pagamento de fevereiro para abril e criou um critério para favorecer os altos cargos da empresa (presidente, diretores, coordenadores, gerentes e assessores).
De maneira unificada, com mobilização, os metroviários souberam dar uma resposta à empresa. Retiraram o uniforme, usaram adesivos, realizaram setoriais e assembleias e distribuíram Cartas Abertas à População.
A categoria está de parabéns. Não fosse a mobilização, o Metrô manteria os “bodes”, retrocedendo nossa luta pela PR igualitária, que ainda segue.
Conheça os “bodes”
Bode 1: Pagamento em abril
O Metrô tentou impor o “bode” do pagamento em abril. Mas a mobilização da categoria garantiu o pagamento em fevereiro, como tem sido feito nos últimos anos.
Depois, o Metrô na maior cara de pau, disse que era uma “antecipação”. Sai, bode!
Bode 2: Privilégio para as altas chefias
O Metrô inovou com o “bode da elite”. O presidente do Metrô, Peter B. B. Walker, no desejo de ganhar mais na PR de 2012, inventou que para os altos cargos, as altas chefias, a regra era diferenciada: 80% do salário nominal.
Essa regra só era vantajosa para quem recebesse salário base maior que R$ 8.127,88, aí só entravam presidente do Metrô, gerente de Recursos Humanos e sua turma. Sai, bode de elite!
Parcela fixa e valor mínimo sem redutor de metas
Não concordamos com as metas que o Metrô apresentou. A empresa e o governo utilizam diversos critérios sobre os quais não temos controle nem acordo. Por isso, na PR/2011, recebida em fevereiro de 2012, lutamos para que não houvesse o desconto, conseguindo que não houvesse redutor na parcela fixa e no valor mínimo.
Na PR/2012, que receberemos até o dia 28/2/2013, mesmo que as metas não atinjam 100% não haverá redução na parcela fixa ou no valor mínimo da PR.
Saiba como ficou a PR:
R$ 3.251,15 (parcela fixa)
+ 40% do salário nominal
= valor da PR
Ninguém receberá menos que R$ 4.140,63
Pagamento será feito em 28/02/2013