Pela prorrogação do Procedimento Operacional 13-912-A18
Recentemente, tivemos conhecimento do Procedimento Operacional (PO) 13-912-A18 – “Utilização das áreas internas das estações pelos lojistas e empregados a serviço nas áreas comerciais”, após sua publicação no Sistema de Gestão de Documentação.
Concordamos que os funcionários das lojas têm o mesmo direito a condições dignas de trabalho e que são necessários locais adequados para refeições e sanitários. Porém, a solução apresentada pelo novo PO, viável em algumas estações, onde inclusive o acesso às áreas internas já ocorre de forma não oficial, não se aplica às estações com muitas lojas e/ou áreas internas pequenas, como por exemplo BFU, BAS e TAT. Nesses locais ocorreria aumento significativo da demanda de pessoas e prejudicaria o distanciamento social mínimo exigido por conta da pandemia.
Mesmo se a Covid-19 não existisse, não há estrutura para atender essa quantidade de pessoas. Não têm espaço e eletrodomésticos suficientes, o quadro de funcionários da contratada Guima, reduzido em um terço nos últimos meses, é insuficiente para atender o aumento de demanda por limpeza nas áreas internas.
A liberação do acesso às áreas internas pelos funcionários geraria um espaço precário para todos, afetando principalmente os metroviários, que são proibidos por Instrumento Normativo de se ausentar da área da estação durante a jornada, devido à necessidade de atuação imediata em ocorrências com equipamentos elétricos, auxiliares e material rodante, segurança pública, primeiros socorros e combate a incêndio.
Solicitamos a prorrogação do prazo de implantação do PO, para que as condições de cada estação sejam avaliadas com acompanhamento da CIPA e da Segurança do Trabalho. No caso de BAS, já sugerimos à supervisão operacional quatro alternativas de áreas que podem ser adaptadas para atender aos funcionários das lojas. Os metroviários alocados nas estações BFU, BAS e TAT estão circulando um abaixo-assinado relatando problemas, como a falta de local para suas refeições e condições sanitárias precárias.
O Sindicato concorda com as preocupações desses funcionários, entrou em contato com a GOP e solicitou uma reunião com a presença da entidade e uma comissão de empregados para solucionar os problemas ou, ao menos, minimizá-los.