Plano de Saúde dos aposentados pode ficar impagável
Com o Plano de Saúde dos aposentados ameaçado, a empresa se nega contribuir com o subsídio e deixa os metroviários na mão. Na assembleia dia 4/7 vamos debater os problemas do MSE e MSB e discutir formas para defender o Plano.
Hoje o aposentado só consegue pagar o Plano de Saúde devido ao subsídio bancado pelos metroviários da ativa, através dos 2% descontados do holerite, onde 1,8% vai para o FSA (Fundo de Subsídio ao Aposentado).
O Metrô não contribui para o subsídio.
O 1,8% da contribuição mensal representa R$ 1.083.421,00, no entanto a despesa a ser coberta pelo subsídio é de R$ 1.754.799,00, gerando um déficit mensal de R$ 671.378,00.
Esse déficit é bancado pelas reservas de FSA acumuladas ao longo do tempo, mas com o aumento do número de aposentados e o reajuste do valor das mensalidades, essas reservas estão sendo consumidas e se esgotarão em agosto deste ano. Com o final da reserva do FSA, somente com as entradas mensais haverá uma redução no subsídio provocando um aumento da mensalidade de 26%.
Hoje já temos mais de mil aposentados fora do Plano de Saúde por não conseguir pagar, mesmo com o subsídio. Com o aumento da mensalidade, mais metroviários ficarão fora do Plano.