Quem sustenta o Metrô, merece! PR igual! Periculosidade! 36 horas! Equiparação!
A direção do Metrô está subestimando a categoria. Mudou o nome das funções e contratou uma consultoria para questionar os trabalhadores e atacar o adicional de periculosidade.
Ao colocar sua proposta de redução da jornada no papel, escancarou suas intenções: resolver sua ilegalidade da jornada além das 8h diárias, reduzindo folgas e aumentando o período de blend (período semanal) para a base. Na PR, descontentou desde quem carrega o Metrô nas costas até aos chefes e engenheiros que ganham até R$ 8.100. A maioria dos metroviários exige o pagamento igualitário!
Companheiros da Operação, Administração e Manutenção: todo mundo de adesivo! Todos à assembleia!
Assembleia, dia 13/9, quinta-feira,às 18h30, no Sindicato. Pauta: PR, jornada de trabalho, periculosidade e equiparação salarial. Participe!
PR: Metrô quer privilegiar os que ganham mais
A proposta da empresa para a PR 2012, já descartada pela categoria, é a comprovação de que o Metrô e o governo estadual privilegiam os que ganham mais, ignorando a grande maioria dos trabalhadores.
A proposta é de 40% do salário nominal mais parcela fixa de R$ 3.251,15. Para os engenheiros, a proposta é de um salário nominal. Já para os executivos, ela é de 80% do salário nominal.
Trabalhadores da operação, manutenção e administração receberiam entre R$ 4 e 5 mil. Já os executivos receberiam entre R$ 9 e 16 mil, aproximadamente.
É a demonstração de que o Metrô só se preocupa com a elite, bem ao gosto dos tucanos (PSDB). Não é à toa que uma recente pesquisa apontou que a maioria dos eleitores acredita que Serra, o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, vai governar para os ricos.
Com relação ao adiamento do pagamento da PR, não há justificativa para isso. Desde 2007, a PR é paga em fevereiro. Em resumo, a proposta da empresa vai na contramão do que foi acertado no final da greve de 2012 com o Tribunal Regional do Trabalho: a busca de uma distribuição igualitária da PR.
Vamos continuar nossa luta pelo pagamento da PR de forma igualitária!
36 horas
A proposta por escrito do Metrô para a jornada desmascara a mentira de que o Sindicato estaria impedindo o ingresso da categoria nas 36 horas semanais.
Equiparação salarial
O Metrô continua a enrolação. Ficou de responder sobre os casos de maio do ano passado a abril deste ano, mas até agora nada. O Sindicato vai apontar todos os demais casos.
Periculosidade: Um direito histórico dos trabalhadores!
A categoria resiste à manobra da empresa visando atacar direitos. No dia 28 de agosto, o Metrô convocou alguns trabalhadores para entrevista e entrega de formulários encaminhados pela chefia. Preocupados em se comprometer em uma eventual decisão que resulte em retirada do pagamento de periculosidade para algum setor, os trabalhadores não compareceram à reunião. Eles cumpriram o que foi decidido na assembleia de 21 de junho.
