Retrocesso: Reforma Trabalhista é aprovada no Senado
Na noite de 11/7, o plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei (PLC 38) da Reforma Trabalhista. Foram 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção. A votação terminou por volta das 19h50, depois de mais de seis horas de sessão suspensa, devido a uma ocupação realizada por um grupo de senadoras. O texto foi aprovado sem mudanças, exatamente como pretendia o governo Temer. Todas as pesquisas apontam que os trabalhadores brasileiros rejeitam essa Reforma.
Se o governo, apesar de mergulhado numa crise política, conseguiu mais uma vitória, a classe trabalhadora sofreu uma dura derrota, que representa um enorme retrocesso. A Reforma tem o objetivo de diminuir a proteção, precarizando as condições de trabalho e prejudicando os mais pobres.
O eixo da Reforma é a prevalência do “acordado sobre o legislado”. Ou seja, as negociações entre empresas e empregados ficarão acima da CLT (Consolidação da Leis do Trabalho). Isso significa a morte das leis trabalhistas.
Senadores paulistas aprovam o desmonte
Os parlamentares eleitos pelo estado de São Paulo José Serra (PSDB), Marta Suplicy (PMDB) e Airton Sandoval (PMDB) votaram a favor da reforma trabalhista no Senado Federal. Dessa maneira contribuíram para que o pacote de maldades do governo Temer fosse aprovado, retirando direitos históricos conquistados.