Rio 2016: sim, nós podemos

O Brasil viu a realização, nesta sexta-feira, 2 de outubro, de um sonho de mais de 20 anos: o sonho olímpico. A cidade do Rio de Janeiro será a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Os jogos da paz, da confraternização universal, terão, pela primeira vez, uma cidade da América do Sul como sede. A escolha do Rio não é uma conquista apenas dos brasileiros, mas um reconhecimento de que os países pobres e em desenvolvimento podem sediar grandes eventos.

O bordão "sim, podemos", com o qual Barack Obama marcou sua vitoriosa campanha eleitoral para a presidência dos Estados Unidos, agora foi entoado pelo presidente Lula durante a defesa do Brasil em Copenhague.

Reconhecimentos justos são importantes, e nessa hora de grande júbilo para o povo brasileiro, não se pode deixar de reconhecer que essa conquista coroa um trabalho árduo para que o Brasil pudesse apresentar uma candidatura competitiva. Os atuais governos do Rio, tanto da cidade quanto do estado, o Comitê Olímpico Brasileiro, as federações esportivas, atletas, personalidades, empresários e, especialmente, o Ministério do Esporte, comandando pelo jovem ministro comunista Orlando Silva e sua equipe, merecem todas as congratulações.

O presidente Lula também foi um ator importantíssimo, senão o mais destacado, desta boa briga pelo direito de sediar a Olimpíada. Lula empenhou-se pessoalmente na conquista de votos dos membros do Comitê Olímpico Internacional. Colocou todos os ministérios para ajudar neste esforço. O próprio Itamaraty mergulhou de corpo e alma neste desafio. Até mesmo uma parte da mídia grande, sobretudo a Rede Globo, que nos últimos anos tem se dedicado a atacar qualquer iniciativa do governo Lula, desta vez deu as mãos aos brasileiros para formar a corrente que redundou na vitória da candidatura brasileira.

Nem podia ser diferente. Pesquisa do Comitê Olímpico mostra que 85% dos cariocas aprovam a candidatura do Rio. Os outros 15% que a desaprovam –não é difícil imaginar, deve estar concentrada na mesma elite mesquinha que sente-se alijada do poder e alimenta o já caduco "complexo de vira-lata" que já não tem mais lugar num país que a cada dia se afirma como uma grande nação disposta a cumprir o presságio popular de que somos, sim, o país do futuro. São derrotistas que agora irão roer unhas e apontar uma série de obstáculos para que o Brasil possa cumprir o projeto que defendeu em Copenhague.

Mas enquanto esses derrotistas isolados lambem suas feridas, o Brasil inteiro comemora. Passada a comemoração, é mão à obra para cuidar, desde já, dos preparativos para 2016. Parte do esforço será antecipado para a realização da Copa do Mundo que iremos sediar em 2014. Mas há muita coisa para ser feita. E não será obra de um só governo, nem apenas do setor público. O desafio de fazer o Rio brilhar em 2016 é de todos os setores. O Brasil inteiro vai entrar no jogo.

Como bem registrou o ministro Orlando Silva, é um jogo que vai trazer desenvolvimento, emprego e renda, com impactos positivos em todo o País. E os jogos de 2016 vão mostrar ao mundo um País moderno, democrático, dinâmico e empreendedor. É isso que a nação espera. É para isso que iremos trabalhar. Parabéns Brasil.

Do Portal Vermelho (wwww.vermelho.org.br)

Valorizamos sua privacidade

×

Para melhorar sua experiência em nosso website, utilizamos cookies. Eles nos ajudam a personalizar conteúdo e anúncios, além de analisar nosso tráfego. Ao navegar em nosso site, você tem a opção de personalizar suas preferências de cookies, podendo aceitá-los, recusá-los ou ajustá-los conforme seu consentimento. É importante destacar que os cookies estritamente necessários são sempre ativos para garantir o funcionamento básico e correto do site, amparados pela hipótese legal de legítimo interesse pela LGPD. Para mais informações, acesse nosso AVISO DE PRIVACIDADE e nossa POLÍTICA DE COOKIES.

Personalizar preferências de consentimento

×

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.

Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar como você usa esse site, armazenar suas preferências e fornecer conteúdo e anúncios que sejam relevantes para você. Esses cookies somente serão armazenados em seu navegador mediante seu prévio consentimento.

Você pode optar por ativar ou desativar alguns ou todos esses cookies, mas desativá-los pode afetar sua experiência de navegação.

Para mais informações, acesse nosso AVISO DE PRIVACIDADE e nossa POLÍTICA DE COOKIES.

Para mais informações sobre como os cookies de terceiros do Google operam e utilizam seus dados, consulte a: Política de Privacidade do Google