Seminário da Campanha Salarial aprova plano de lutas

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No sábado (9/4) os trabalhadores se reuniram para discutir e aprovar uma linha para a Campanha Salarial 2016. Com unidade nas lutas pela defesa do Acordo Coletivo e por mais conquistas, foram aprovadas bandeiras contra a privatização do metrô e por mais contratações.

Os trabalhadores aprovaram em seminário a Pauta Complementar da Campanha Salarial de 2016. O que está no centro é a luta para impedir os planos de privatização do governo Alckmin e por mais contratações no metrô. A empresa se recusa a aceitar a Pauta Complementar, demonstrando ainda mais a indisposição antecipada de diálogos.
Os reajustes aprovados foram de 9,92% (relativo à inflação do período até este momento) mais 6,59% de aumento real baseados em estudos apontados pelo Dieese. Além disso a categoria vai lutar por um reajuste no VR de 11,94% e VA para R$ 487, 27.

Além dos eixos centrais da Campanha Salarial, estão relacionadas outras lutas e bandeiras históricas da categoria. Defendemos a revogação da mudança das datas de pagamento, que prejudicou muito os trabalhadores. Periculosidade para os companheiros OTM 1 e GLG, plano de carreira, inclusão nos serviços do Sesc, Sesi e Senac e aposentadoria especial também foram incluídos na pauta.

No dia 26/4 a empresas interessadas na operação da da Linha 5 apresentarão os estudos técnicos da privatização, por isso aprovamos o uso de adesivo em toda a categoria nos dias 18, 19, 25 e 26 de abril como forma de manifestação pública. Este adesivo será usado pelos metroviários no País inteiro, pois foi encaminhado pela Fenametro. Diversas atividades exigindo mais contratação estão sendo realizadas, desde atos em estações até audiências públicas com a participação de parlamentares. Vamos nos unir para garantir direitos conquistados e obter novas vitórias.

Contra a privatização e por mais contratação, já!

 

                              Trabalhadores aprovam resolução política

Os trabalhadores também discutiram o atual momento do País e aprovaram democraticamente uma linha política para o Sindicato. Os companheiros avaliaram que a situação política é grave, por isso defendemos Fora todos os políticos corruptos.

Também julgamos que o impeachment defendido por setores conservadores de figuras como Eduardo Cunha (PMDB) e Aécio Neves (PSDB) não é solução, pois estes também estão envolvidos em investigações e há muito mostram a disposição em atacar os trabalhadores.

Defendemos uma forte luta contra o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma, que ataca os trabalhadores reduzindo direitos e provocando ainda mais arrocho. Vamos unificar as lutas nas ruas para impedir retrocessos e avançar em uma política independente para os trabalhadores.

Fora todos! Impeachment não é a solução. Contra os ataques dos governos aos trabalhadores. Construir uma alternativa dos trabalhadores.