Situação é grave no monotrilho da L15 – Prata
Na sexta-feira (23/9), uma parte da viga do monotrilho da L15 se soltou e caiu sobre a ciclovia entre as estações Oratório e Parque São Lucas. A L15 não sai dos noticiários, sempre apresentando constantes problemas. A origem de tudo, como o Sindicato já afirmou várias vezes, está no fato de que deveria ter sido construído metrô e não monotrilho.
O Metrô reconheceu a queda de uma parte da viga, mas afirmou que não houve danos estruturais e que foi realizado um trabalho para a retirada do “excesso de cimento” na viga. Uma resposta nem um pouco convincente.
Na verdade, o que ocorreu foi um grave problema. O técnico em edificações, arquiteto e urbanista Raphael Toscano, em entrevista ao site Diário do Transporte, foi claro: o que ocorreu foi uma “quebra da viga”. Ele alertou que existem riscos para os passageiros, metroviários e para quem trafega na avenida embaixo.
A situação é preocupante e reforça aquilo que o Sindicato tem alertado: o projeto de monotrilho não é o adequado para a região. O correto seria ter construído metrô, o que inúmeros especialistas também afirmaram.
Em outubro de 2021, um relatório técnico do Ministério Público de São Paulo sobre o acidente em que uma parte das rodas de um trem se soltou, em 27/2/2020, e o sistema ficou parado por 100 dias, já indicava para problemas na via: “Conclui-se que a Linha 15-Prata possuía problemas de projeto e execução nas obras civis que levaram a irregularidades na via-guia, bem como, problemas de projeto e fabricação e montagem dos trens e seus componentes”.