Sobre a COLISÃO de trens no MONOTRILHO
Nesta madrugada, às 4h17, antes de iniciada a operação comercial, ocorreu uma colisão entre os trens M15 e M14 na altura da estação Sapopemba da Linha15-Prata. Um Operador de Trem se feriu levemente, abalando psicologicamente todas e todos no posto de trabalho. Não havia certeza das condições de segurança da linha.
De imediato, as trabalhadoras, os trabalhadores e o Sindicato pediram informações sobre o grave acidente. Não é razoável começar o trabalho a 15 metros de altura sem informações oficiais diante de uma falha do sistema, que só não tornou-se mais grave devido à presença de operadores nos trens. Eles aplicaram freio de emergência, o que evitou uma colisão mais forte.
Diante dessa situação, as trabalhadoras e trabalhadores, de forma correta, paralisaram a operação para garantir a abertura com segurança para a população.
O Sindicato vem alertando para as falhas no sistema de controle de movimentação dos trens na Linha 15. Alertamos também sobre a falta de investimento, que está precarizando o serviço e fragilizado o sistema operacional do metrô, além da falta de cabine nos trens do monotrilho, o que atrapalha a concentração dos Operadores de Trem.
Este acidente gravíssimo não pode ser tratado como uma falha pontual. É necessária uma investigação transparente com a participação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e do Sindicato. Mas diante do potencial catastrófico de um acidente no sistema metroviário, demonstrado pela colisão de trens na Grécia, o Ministério do Trabalho também deve se debruçar sobre os problemas de concepção e implantação dos sistemas no monotrilho, bem como as modernizações nas Linhas 1, 2 e 3 do metrô estatal.